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Quinta - 09 de Junho de 2016 às 18:33
Por: Rafael Costa - Folha Max

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O ex-secretário de Estado Eder Moraes compareceu na tarde desta quinta-feira (9) para acompanhar depoimentos em uma ação penal que tramita na 5ª Vara da Justiça Federal relacionada a Operação Ararath da Polícia Federal. A acusação do Ministério Público Federal (MPF) é de que houve lavagem de dinheiro na aquisição de uma casa no Florais do Lago, um dos condomínios mais valorizados de Cuiabá, localizado na região da Estrada da Guia.

De acordo com o advogado Ricardo Spinelli, o ex-secretário Eder Moraes que está preso preventivamente no CCC (Centro de Custódia de Cuiabá) decidiu comparecer a audiência para acompanhar o depoimento das testemunhas arroladas pela defesa. O jurista disse que não há indícios de irregularidades na aquisição do imóvel.

Para o advogado, o ex-secretários nas gestões de Blairo Maggi (PP), atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Silval Barbosa (PMDB), que está preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde setembro do ano passado em decorrência da "Operação Sodoma", tinha condições econômica de edificar o imóvel. “Houve uma construção no período de 2010 a 2013 com lastro financeiro e projeto arquitetônicos totalmente detalhados e pagos com recursos próprios. Nós estamos absolutamente tranquilos em relação a isso”, disse.

Questionado a respeito da violação do uso da tornozeleira eletrônica, o que motivou a última prisão preventiva pelo juiz da 5ª Vara Federal Jeferson Schneider, o advogado Ricardo Spinelli alega que ainda estão sendo avaliadas as medidas judiciais cabíveis para requerer a liberdade. “Vamos ingressar com habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região ou até mesmo pedir a revogação ao juízo da 5ª Vara Federal. Nós entendemos que não há necessidade da prisão preventiva porque o que é apontado como violação é perfeitamente rebatido”, assinalou, ao reconhecer que o executivo ficou abalado com a quarta prisão preventiva somente na "Operação Ararath".

Além de Éder Moraes, são réus na ação da audiência de hoje Celson Bezerra, Laura Tereza Dias, Pedro Piran e Renan Luiz Bezerra. O processo tramita em segredo de justiça.





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