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Sexta - 17 de Junho de 2016 às 19:13
Por: Do G1 - MT

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O reforço policial que foi montado depois dos ataques ocorridos em Mato Grosso, na última semana, deve ser mantido neste fim de semana em Cuiabá, Várzea Grande e em todas as cidades mato-grossenses. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) as forças policiais (militares, civis, bombeiros e outros) devem atuar normalmente nos municípios. O número de policiais não foi divulgado.

Ataques ocorreram entre os dias 10 e 12 de junho em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Cáceres, Primavera do Leste e Barra do Garças. Ônibus foram queimados, carros incendiados, bases da PM atacadas, agentes penitenciários vítimas de ataques e outros prédios públicos foram alvos. Quatro presos da Penitenciária Central do Estado (PCE) foram identificados como mentores dos ataques.

A situação seria represália à greve dos agentes penitenciários, iniciada no dia 31 de maio, que resultou na suspensão dos banhos de sol e de visitas aos presos. Além dos policiais, os setores de inteligência da Polícia Militar e da Polícia Civil vão monitorar qualquer tipo de ameaça que possa ocorrer nas cidades, principalmente em Cuiabá e Várzea Grande. O gabinete de crise que foi montado também vai acompanhar os trabalhos em todo estado.

A força policial conta também com Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope, Gerência de Operações Especiais (GOE). A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) continua as investigações sobre os ataques.

Presos
Quatro detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) foram identificados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) como os mentores dos ataques que ocorreram em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Eles foram autuados por organização criminosa e crime de incêndio. Os ataques teriam sido ordenados em represália à greve dos agentes penitenciários no estado.

Além dos mandantes, outras 16 pessoas foram presas, até domingo (12), por envolvimento nos ataques que ocorreram não só na Grande Cuiabá, mas também em Primavera do Leste e Barra do Garças. Além dos ônibus, uma viatura da PM, uma Kombi edois carros que pertencem ao sistema prisional foram incendiados, agentes penitenciários foram alvos de atentados e tiros foram disparados contra prédios e bases da polícia.





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