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Domingo - 19 de Junho de 2016 às 10:02
Por: Orlando Moraes Júnior - Midia News

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O recém-empossado senador Cidinho Santos: placar contra Dilma vai se ampliar
O recém-empossado senador Cidinho Santos: placar contra Dilma vai se ampliar

O senador Cidinho Santos (PR), que assumiu a vaga do atual ministro Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, afirmou que não acredita na volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Ele negou que o “clima” no Senado esteja favorável à petista, por conta de demissões e supostos desgastes na gestão de Michel Temer (PMDB).

“A volta de Dilma seria um retrocesso muito grande. A esperança que se está criando hoje, de um momento novo para país, voltaria à estaca zero e aumentaria muito a instabilidade econômica. Não acredito nessa possibilidade”, acrescentou.

Segundo ele, a crítica que alguns senadores têm feito ao Governo Temer são "pontuas" e não vão refletir no placar da votação final do impeachment.

“Os senadores José Regufe (sem partido-DF) e Cristovam Buarque (PPS-DF), por exemplo, têm feito críticas em relação aos conceitos do novo Governo, eles cobram apenas alguns ajustes. Já as críticas do senador Romário (PSB-RJ) são apenas uma busca por espaço. No geral, não há espaço para retrocesso. A opinião pública é muito forte em relação à necessidade de mudanças”, disse Cidinho Santos.

É oportunismo, pois o PT ficou 14 anos no poder, mas coloca para a sociedade que o Temer, em 30 dias, destruiu o país, quando, na verdade, é bem o contrário

Segundo ele, a tendência é que o placar da votação final, pelo impeachment, seja ampliado em relação à votação pela admissibilidade do processo, quando 55 senadores votaram contra Dilma Rousseff.

“Acredito que de 59 a 61 senadores votem pelo impeachment. Senadores que não comparecem à primeira votação votarão agora pela saída da presidente afastada Dilma Roussef e pela manutenção do Governo de Michel Temer (PMDB). Jader Barbalho (PMDB-PA) e Eduardo Braga (PMDB-AM) vão votar pelo impeachment. E até o senador Elmano Férrer (PTB-PI), que votou contra a admissão do processo, agora votará pelo impeachment”., afirmou.

Governo Temer

Cidinho Santos elogiou o desempenho do presidente Michel Temer, que, segundo ele, estabeleceu uma estratégia econômica e uma estratégia política para o país.

“O Governo Temer trabalha para atravessar essa fase do impeachment da melhor maneira possível. É um processo no qual ele deve se firmar como presidente, pois tem adotado medidas importantes e restabelecendo a confiança no país", disse.

Ele também criticou o posicionamento do PT.

"É oportunismo, pois o PT ficou 14 anos no poder, mas coloca para a sociedade que o Temer, em 30 dias, destruiu o país, quando, na verdade, é bem o contrário ”, disse.

“Por outro lado, já há algumas reformas em andamento: a Reforma Política, da Previdência, a Trabalhista e a Tibutária, que, uma vez passado o processo de impeachment, o governo terá a força necessária para aprová-las no Congresso”.

Para Cidinho, a aprovação da meta fiscal foi uma “demonstração de que os parlamentares estão comprometidos com as mudanças, apesar do trabalho que o PT vem fazendo, de atrapalhar qualquer coisa que se apresente para votar – tentando inclusive derrubar vetos da própria presidente Dilma”.

“É de causar indignação esse oportunismo do PT”, disse o senador.

Para ele, a equipe do governo foi montada em 15 dias, então é natural que haja erros e acertos.

“O importante é que já estão havendo ajustes. A equipe econômica, por exemplo, já está trabalhando para fazer os ajustes tão necessários ao país”, afirmou.

Cidinho, que recentemente fez uma viagem à China ao lado do ministro Blairo Maggi, citou a situação das embaixadas brasileiras como um exemplo do “descaso” do Governo Dilma Rousseff.

“Nós, que estivemos na China recentemente, vimos que a Embaixada do Brasil naquele país não pagava as contas de energia havia mais de seis meses. O embaixador estava com o auxílio-moradia há mais de um ano atrasado e passando por humilhações. Hoje, o Brasil tem mais de R$ 6 bilhões em dívidas com as suas embaixadas ao redor do mundo”, disse.





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