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Politica MT
Quinta - 23 de Junho de 2016 às 09:24
Por: Rafael Costa - Folha Max

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O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, pode ser remanejado para o gabinete de articulação política que está prestes a ser criado pelo governador Pedro Taques (PSDB) para cuidar exclusivamente da relação institucional do Executivo com os poderes constituídos de Mato Grosso, em especial a Assembleia Legislativa. 


A criação do gabinete será incluída no pacote de reforma administrativa que ainda depende de aprovação da Assembleia Legislativa. A proposta ainda não foi enviada aos parlamentares, mas, nos bastidores, é sabido que haverá fusão e extinção de secretarias de Estado bem como a de fundos de arrecadação considerados irrelevantes pela atual gestão estadual.

Por outro lado, a chefia da Casa Civil vai assumir um papel mais institucional e voltado para questões internas e o nome cotado para assumir a Pasta é o do atual secretário-adjunto de Desenvolvimento do Turismo na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Nigro.

Nigro é empresário e faz parte da direção do Grupo de Hotéis Mato Grosso (HOMAT). Também é filiado ao PSDB e está licenciado da presidência do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Mato Grosso (SHRBS-MT) e da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

Considerado uma liderança jovem da classe empresarial, Luiz Carlos Nigro tem o respeito e admiração do governador Pedro Taques (PSDB) e agiu como um dos principais responsáveis pela formulação de políticas públicas destinadas ao turismo na atual gestão estadual, atuando diretamente como um dos principais auxiliares na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Na última terça-feira (21), durante evento que autorizou a liberação de emendas parlamentares para a Saúde, o governador Pedro Taques explicou os motivos da mudança que planeja fazer em sua política institucional.

“A Casa Civil terá uma função mais interna, de organizar a nossa administração. Já o gabinete terá uma função de fazer política partidária. Não aqui dentro do governo, mas para fora, fazer política institucional. Conversar com a imprensa, com os Poderes, com os deputados. Enfim, fará política, e isso que precisamos”, explicou.

Na terça-feira, quando questionado pela imprensa se o gabinete seria chefiado por algum político, Taques preferiu não comentar. “Já temos o nome definido, mas ainda não vou confirmar nada”, ressaltou.

Nos últimos dias, Taques está sendo pressionado por vários partidos que lhe dão sustentação política para colocar políticos no primeiro escalão de seu governo, que na visão dos políticos é muito técnico.

Desde que iniciou a gestão, Pedro Taques promoveu mudanças em nove cargos de primeiro escalão. A maior parte foi motivada por questões pessoais dos ex-secretários. Houve mudanças nas secretarias de Educação, Saúde, Segurança Pública, Planejamento, Meio Ambiente, Casa Militar, Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e no comando geral da Polícia Militar. 





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