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Quinta - 23 de Junho de 2016 às 14:40
Por: Yuri Ramires - Mídia News

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A criança morreu sem ser registrada pela mãe, lembrou a delegada
A criança morreu sem ser registrada pela mãe, lembrou a delegada

A ex-empregada doméstica Juliana Jesus Miranda da Silva foi condenada a 16 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato da própria filha, em 2008.

A condenação foi anunciada na quarta-feira (22), no Tribunal do Júri, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.

Juliana, que tem 28 anos e mora no bairro Lixeira, em Cuiabá, já foi encaminhada para a Penitenciária Ana Maria do Couto May.

Em 26 de junho de 2008, ela confessou à delegada Anaíde de Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que matou a filha recém-nascida – na época, com 23 dias de vida –, após se irritar com o choro da criança.

O fato teria deixado a mãe irritada. Ela bateu com a cabeça da criança na cama e, em seguida, a asfixiou.

Depois da agressão, Juliana teria ido dormir. Quando acordou, a menina já estava morta.

Todo o episódio aconteceu em um quarto de hotel próximo à Rodoviária de Cuiabá, no bairro Alvorada. Era lá que Juliana morava e trabalhava.

Na época, a Polícia Civil descobriu ainda que ela já tinha um mandado de prisão preventiva decretado, uma vez que teria facilitado a morte de outro filho.

O fato havia ocorrido em 2006, no Município de Barão de Melgaço (113 km ao Sul de Cuiabá). A criança tinha dois anos.

Depois de ouvir o depoimento de Juliana, a delegada Anaíde chegou a declarar que o crime era "grave" e que os relatos foram "frios".

Com 23 dias de vida, a criança não havia sido registrada e estava sem nome.





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