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Quinta - 23 de Junho de 2016 às 20:57
Por: Joanice de Deus - Diário de Cuiabá

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Os usuários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande devem começar a usufruir de 45 novos ônibus a partir da semana que vem. A renovação parcial da frota nas duas cidades faz parte de um acordo feito em março passado entre as empresas que o operam no sistema e as Prefeituras Municipais. O pacto foi firmado por conta da majoração da tarifa, que hoje é de R$ 3,60. 


Do total a ser entregue, 11 são da empresa Integração, que opera na capital, e o restante (34) da União Transportes, que atende as linhas municipais de Várzea Grande e o intermunicipal, entre os dois municípios.

Na capital, apenas a Pantanal Transporte já disponibilizou aos usuários 29 novos ônibus de um total de 53 veículos, incluindo três vans para o projeto Buscar, que deveriam ter sido entregues num prazo de 90 dias a contar do início da cobrança da nova tarifa em março passado. O prazo venceu no começo deste mês.

De acordo com assessoria de imprensa da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU), os novos veículos já estão chegando das montadoras e sendo preparados para ir para as ruas, como por exemplo, instalação de catracas, dos validadores e fixação dos adesivos de avisos.

No caso da Pantanal, os novos ônibus estão equipados com ar-condicionado, wifi, redutor de poluentes e câmeras com biometria facial nos validadores de cartão, que irão conferir, por meio de fotos enviadas por sistema, se o portador é de fato o dono do cartão, no caso das gratuidades. Além de elevadores, que garantirão a acessibilidade dos portadores de deficiência.

Compromisso semelhante ocorreu em Várzea Grande, onde o prazo dado para entrega dos novos carros foi até o fim do primeiro semestre deste ano. Também estava prevista a reforma do terminal André Maggi, no centro da cidade.

Na cidade, quem depende do transporte coletivo reclama do serviço. “Sorte que os várzea-grandenses são muito pacíficos, porque os ônibus daqui são um lixo. São sujos, velhos e barulhentos. Vivem quebrando”, criticou Calisto Ditz, de 48 anos. 





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