Assembleia terá sessão extraordinária para definir votação da RGA Objetivo, segundo Maluf, é discutir a continuação do trâmite do projeto e, possivelmente, retomar a apreciação da matéria
Diante de toda confusão e polêmica em torno da votação do projeto que fixa a forma de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), convocou uma sessão extraordinária para a próxima segunda-feira (27).
O objetivo, segundo o parlamentar, é discutir a continuação do trâmite do projeto de lei e, possivelmente, retomar a apreciação da matéria.
Deputados de oposição questionaram o placar final da primeira votação, na quarta-feira (22). Segundo Maluf, foram 12 votos a favor da aprovação e 10 contrários.
Entretanto, a deputada Janaina Riva (PMDB) afirmou que foram contabilizados votos de parlamentares que estavam fora do plenário, como Baiano Filho (PSDB).
Se a votação será reiniciada ou retomada de onde parou, será decidido nessa sessão extraordinária
A parlamentar pediu as imagens da votação e ameaçou judicializar a questão.
Maluf disse, por meio de sua assessoria, que será decidido nessa sessão extraordinária se a votação será reiniciada ou retomada de onde parou.
Assim que a votação acabou, por conta de um pedido de vista do deputado Zeca Viana (PDT), o deputado Maluf, o líder do Governo, Wilson Santos (PSDB), e outros parlamentares seguiram para uma reunião com o governador Pedro Taques (PSDB).
O resultado da votação foi considerado “negativo” pelo Palácio Paiaguás.
Isso porque cinco deputados considerados da base governista votaram contra o projeto do Governo. São eles: Leonardo Albuquerque (PSD), Pery Taborelli (PSC), Sebastião Rezende (PSC), Wancley Carvalho (PV) e Wagner Ramos (PSD).
Leonardo, inclusive, é vice-líder do Governo no Legislativo.
“Tivemos um bate papo. Falou-se muito pouco de RGA. O governador apenas agradeceu. Falamos de várias outras coisas, mas o que menos foi falado foi de RGA. E outra: na segunda votação, teremos mais dois votos [de Dilmar Dal'Bosco e Pedro Satélite] que estavam ausentes. Estamos tranquilos”, desconversou Oscar Bezerra (PSB).
Já o secretário-chefe da casa Civil, Paulo Taques, preferiu não comentar se haverá qualquer tipo de punição aos parlamentares da base governista que votaram contra o projeto do Governo.
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