Para evitar desconfortos, ministro faz discurso ponderado sobre OSS
Acontece que, embora aliados neste pleito, Lúdio e Silval têm opiniões diferentes sobre o assunto. Para o ministro, o melhor é que o controle e gestão sejam públicos, assim como o petista defende. Apesar disso, ele ponderou que cada cidade tem necessidades específicas, evitando desagradar o peemedebista.
Padilha ainda ressaltou que o SUS vem funcionando com parcerias há algum tempo e que a prioridade é pela qualidade do serviço ao usuário e ao combate ao desperdício. Mesmo assim, fez questão de elogiar a postura de Lúdio em manifestar previamente que sua opção é pela administração direta. “Para nós, o certo e decisivo é a qualidade da saúde para a população em primeiro lugar”, disse o ministro.
A OSS é a principal disparidade da aliança entre o Governo do Estado e o candidato petista. Quando Silval adotou as organizações para gerenciar as principais unidades de saúde de Mato Grosso, Lúdio criticou veementemente, chegando a declarar que a iniciativa era inconstitucional. A reação do vereador foi em resposta, principalmente, à sugestão de entregar a uma OSS a administração do Pronto Socorro de Cuiabá. A medida só não prosperou porque não houve um entendimento entre Silval e o prefeito da Capital, Chico Galindo (PTB).
Agora que Lúdio e Silval dividem o mesmo palanque, os questionamentos sobre o assunto são constantes, além do tema servir de pretexto para ataques dos adversários.
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