Detector de combustível adulterado pode ser item obrigatório em veículos
Quem possui automóvel sabe que combustíveis adulterados significam dor de cabeça e prejuízos. O difícil, no entanto, é identificar na bomba se o combustível é ou não de qualidade. Uma proposta de autoria do deputado federal Wellington Fagundes (PR/MT), pretende acabar com a prática ilegal.
O Projeto de Lei 7.433/2010, que está sendo analisado pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara, propõe alteração no Código de Trânsito Brasileiro, com a inclusão de um aparelho detector de combustível adulterado, entre os equipamentos obrigatórios dos veículos.
De acordo com Fagundes, a adulteração de combustível causa danos ao automóvel e reduz o tempo de vida útil do motor. Além do risco de acidentes, já que o veículo perde rentabilidade e força.
A legislação brasileira em vigor fixa em 2% o limite máximo de solventes a serem adicionados à gasolina, e em 24% ao álcool. Mas, segundo o republicano, muitos postos não respeitam esses índices, aumentando a mistura de solventes.
"Esse projeto obrigada as indústrias a coloquem um equipamento que detecte a alteração dos combustíveis. Ele visa resolver um problema sério no Brasil. A adulteração por parte de empresas que revendem o combustível colocando índice de solvente maior para aumentar o lucro", explica Wellington Fagundes.
O projeto tramita apensado à proposta de mesmo teor, do deputado Nelson Goeten, do PR catarinense.
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