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Quinta - 21 de Julho de 2016 às 07:43
Por: Mídia News

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Marcus Mesquita/MidiaNews
O secretário de Comunicação Jean Campos, que divulgou nota sobre prisão
O secretário de Comunicação Jean Campos, que divulgou nota sobre prisão

O Gabinete de Comunicação do Estado informou, por meio de nota divulgada na noite desta quarta-feira (20), que o Governo adotou todas “as medidas necessárias para afastar as supostas irregularidades nos procedimentos licitatórios alvos da Operação Rêmora”.

Desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), a operação investigou fraudes em licitações da Seduc (Secretaria de Estado de Educação).

A segunda fase da operação foi deflagrada na tarde desta quarta, com a prisão do ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto.

“Um dia após a deflagração da primeira fase da operação, em maio deste ano, o então secretário de Educação, Permínio Pinto, se afastou do cargo. Um servidor da Seduc supostamente envolvido em irregularidades já havia sido afastado do cargo”, informou o Gabinete de Comunicação, na nota.

Segundo o Governo, as medidas incluem o “encaminhamento das informações à Delegacia Fazendária, em janeiro deste ano, pelo Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC)”.

A nota informa ainda que quatro procedimentos de auditoria foram instaurados pela Controladoria Geral do Estado (CGE).


“O Governo de Mato Grosso continuará empenhado em trabalhar para combater qualquer irregularidade na administração e reforça o compromisso de contribuir com os órgãos de investigação e controle”, finaliza a nota.

Prisão

A prisão preventiva do ex-secretário foi determinada pela juíza Selma Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado da Capital.

O pedido do Ministério Público Estadual teve como base uma delação premiada feita por um dos acusados de participação do esquema.

A primeira fase da operação foi desencadeada no dia 3 de maio, com a prisão de empresários e servidores da Educação.

Entre os presos está o empresário Giovane Belatto Guizardi, apontado como o chefe do suposto esquema.

Também respondem à ação penal os ex-servidores da Seduc Wander Luiz dos Reis, Fábio Frigeri e Moises Dias da Silva.

Leia a nota do Governo na íntegra:

"Para efeitos de publicidade e transparência, o Governo de Mato Grosso vem a público reafirmar o compromisso de combater a corrupção e as irregularidades na administração pública.

Com relação ao desdobramento da Operação Rêmora, deflagrada nesta quarta-feira (20.07) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o Governo informa que adotou todas as medidas necessárias para afastar as supostas irregularidades nos procedimentos licitatórios alvos de investigação.

Um dia após a deflagração da primeira fase da Operação, em maio deste ano, o então secretário de Educação, Permínio Pinto, se afastou do cargo. Um servidor da Seduc supostamente envolvido em irregularidades já havia sido afastado do cargo.

As medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso diante dos indícios de irregularidades também incluem o encaminhamento das informações à Delegacia Fazendária, em janeiro deste ano, pelo Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC). Quatro procedimentos de auditoria foram instaurados pela Controladoria Geral do Estado (CGE) também com a finalidade de apurar os fatos.

Além disso, o Governo encaminhou todos os documentos necessários ao Ministério Público, contribuindo com a investigação.

O Governo de Mato Grosso continuará empenhado em trabalhar para combater qualquer irregularidade na administração e reforça o compromisso de contribuir com os órgãos de investigação e controle."





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