Denúncia de Agressão
Igreja vê desequilíbrio de jovem e critica postura de TV em MT Pastores alegam que não estavam em Cuiabá no dia de suposta agressão
Em resposta a denúncia de sequestro, tortura e lesão corporal a adolescente L.L.C., 17, supostamente cometida por três pastores evangélicos, a assessoria jurídica do “Ministério O Pescador Sal da Terra” emitiu uma nota alegando que os acusados não estavam em Cuiabá no dia do crime. Segundo o ministério, Andersen Navarro, Herly Borges de Araújo e Viviane Machado Pacheco Araújo participaram de um evento que teve, inclusive, transmissão ao vivo pelo Youtube.
De acordo com o documento, a denúncia é mentirosa e foi feita por uma menor que sofre de desequilíbrio emocional. O ministério evangélico ainda afirma que a adolescente supostamente agredida está envolvida em um episódio de agressão a outro pastor na cidade de Primavera Leste.
Citam que até familiares da garota não acreditam em sua versão. “A mãe da menor, inclusive, através de mensagens que serão disponibilizadas à autoridade policial já teria se desculpado pela conduta da filha com o pastor e sua família”, diz trecho da nota.
Ainda conforme a nota, o pastores participaram de um evento na cidade de Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, no dia em que a moça alega ter sido raptada e espancada num ritual satânico. O corpo jurídico da igreja ainda repudiou a forma como o assunto foi divulgado pelo programa Cadeia Neles (TV Record - canal 10), que mostrou apenas o lado da suposta vítima e taxou a igreja como uma “seita satânica”.
É relatado também que a igreja está a disposição das autoridades e que todas as providências cíveis e criminais serão tomadas. A igreja ainda detalha a vida ilibada dos pastores acusados.
O caso
A adolescente L.L.C. junto com sua mãe registrou um boletim de ocorrência denunciando os três pastores por rapto. Ela contou que foi levada a uma região de mata, onde foi dopada e torturada, além de ser ameaçada de morte para ser feito um ritual. O caso, segundo a menor, aconteceu no dia 9 de julho.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) recebeu a denúncia e abriu um inquérito para apurar a grave denúncia.
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