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Sexta - 22 de Julho de 2016 às 13:28
Por: Folha Max

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O governador Pedro Taques (PSDB) recebeu a notícia da prisão do ex-secretário de Educação, Permínio Pinto Filho, com sentimentos de “alegria e tristeza”. A declaração foi feita na manhã desta sexta-feira, durante inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Ipase.

Segundo o governador, o sentimento de alegria ocorre porque as instituições responsáveis por fiscalizar os desmandos estão funcionando com independência. Já a tristeza se dá pelo fato da corrupção continuar existindo.

O governador, no entanto, adota cautela em relação a responsabilidade do ex-secretário com o fato. Ele descarta fazer um pré-julgamento das acusações. "Devemos aguardar as investigações, o processo, o direito ao contraditório e a ampla defesa. Não nos cabe julgar ninguém. Até porque o mesmo processo que condena, também pode inocentar as pessoas", finalizou.

Pedro Taques colocou que o Governo também está investigando a denúncia de fraudes em licitações da Secretaria de Educação por meio da Controladoria Geral do Estado. Disse também que a pasta tem adotado medidas com objetivo de apurar e de coibir novas práticas criminosas.

"Desde o início estamos colaborando. O próprio Permínio pediu exoneração para deixar as investigações continuarem de maneira isenta. A Seduc, com o secretário Marco Marrafon, já terminou o seu relatório. A Controladoria e a Procuradoria Geral do Estado estão terminando os seus relatórios e devemos esperar as investigações", assinalou.

PRISÃO

Permínio Pinto Filho foi preso na tarde da última quarta-feira na “Operação Locus Delicti”, que é desdobramento da “Operação Rêmora”. O Gaeco (Grupo Ação Especial Contra o Crime Organizado) constatou que o ex-secretário atuou diretamente para efetivar as fraudes em licitações para obras de reforma e construção de escolas no Estado.

No pedido de prisão preventiva, foi demonstrado que o ex-secretário esteve no escritório alugado pelo empresário Giovani Guizardi, operador do esquema, dias antes da reunião de empresários para discutir a divisão de obras. O local foi denominado “quartel general do crime organizado”.





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