Zika pode afetar 'dezenas de milhares' de bebês nas Américas, diz estudo Projeção concluiu que 93,4 milhões de pessoas podem ser infectadas. Estudo saiu nesta segunda-feira na revista 'Nature Microbiology'.
Dezenas de milhares de bebês podem nascer com problemas relacionados ao vírus da zika durante a atual epidemia na América Latina e no Caribe, indicou um estudo publicado nesta segunda-feira (25) na revista "Nature Microbiology".
No total, 93,4 milhões de pessoas podem ser infectadas com o vírus durante a atual epidemia, entre elas 1,65 milhão de mulheres grávidas, segundo informações da France Presse.
A projeção foi feita por pesquisadores do Projeto WorldPop e da fundação Flowminder da Universidade de Southampton, com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Notre Dame e da Universidade de Oxford.
Segundo o estudo, o Brsail deve ter o maior número de infecções por zika devido ao tamanho do país e às condições propícias para a transmissão.
"É difícil prever com precisão quantas mulheres grávidas podem estar em risco de pegar zika porque uma grande parcela dos casos não têm sintomas. Isso invalida métodos baseados em informações sobre casos e representa um desafio enorme para cientistas tentando entender o provável impacto da doença nas populações", diz o geógrafo Andrew Tatem, professor da Universidade de Southhampton.
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