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Internacional
Terça - 26 de Julho de 2016 às 08:38
Por: Veja.com

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(Steve Bonet/Reuters)
Policiais e bombeiros chegam ao local de uma tomada de reféns em uma igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray, norte da França - 26/07/2016
Policiais e bombeiros chegam ao local de uma tomada de reféns em uma igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray, norte da França - 26/07/2016

Um padre morreu ao ser degolado nesta terça-feira, na tomada de reféns em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, na região Normandia. Dois homens armados com facas, que acabaram mortos pela polícia, sequestraram o padre, junto com duas freiras e dois fiéis na igreja, pouco antes das 11 horas da manhã (6h no horário de Brasília).

O arcebispo da cidade que fica a 125 quilômetros de Paris, Dominique Lebrun, indicou que a vítima se chamava Jacques Hamel e tinha 84 anos. Segundo fontes policiais, além do padre assassinado, um dos reféns está “entre e a vida e a morte”.

O presidente François Hollande afirmou logo após o incidente que os dois sequestradores “alegaram ter ligação com o Estado Islâmico (EI)”. Por se tratar de um ambiente de culto religioso, a seção antiterrorismo da Procuradoria da França assumiu a investigação, segundo informou o Ministério do Interior em comunicado.

Falando do local do ataque, Hollande também comentou que o grupo extremista “declarou guerra” contra a França e que é preciso que o país “comande essa batalha”. Já o primeiro-ministro, Manuel Valls, disse que os franceses “permanecerão unidos” diante deste “ataque bárbaro”.


Imagens da emissora BFM TV mostraram que a polícia bloqueou rodovias de acesso à igreja e paramédicos foram vistos puxando macas de ambulâncias.

A França, que foi alvo de três ataques de grande porte nos últimos 18 meses – 17 mortos em janeiro de 2015, 130 mortos em 13 de novembro daquele ano e mais 84 mortos no dia 14 de julho de 2016 – vive afundada no medo de novos atentados terroristas. Depois do ataque em Nice, o governo estendeu por seis meses o estado de emergência, em vigor desde o episódio do final de 2015.

(Com EFE, AFP e Reuters)





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