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Internacional
Terça - 02 de Agosto de 2016 às 15:44
Por: Edição: Luana Lourenço/Marieta Cazarré - Correspondente da Agência Brasil

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Instituto da Vinha e do Vinho (IVV)
Queda na produção se deve a condições climáticas e doenças das plantas de uva
Queda na produção se deve a condições climáticas e doenças das plantas de uva

A produção de vinho em Portugal deve cair 20% na safra 2016/2017. A estimativa foi divulgada hoje (2) pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) de Portugal, ligado ao Ministério da Agricultura. A queda na produção da bebida está prevista em todas as regiões vinícolas de Portugal, exceto no Algarve, no sul do país, onde não deve haver variação em relação ao período 2015/2016.

Além do clima desfavorável em algumas localidades, as previsões pessimistas estão relacionadas, na maioria das regiões, a ataques de míldio, doença que causa manchas nas plantas; ao desavinho, quando as flores não se transformam em frutos; e à bagoinha, quando, além de bagos normais, há bagos de dimensões reduzidas, que não atingem a maturação.

Regiões produtoras

As maiores quedas devem ocorrer nas regiões de Lisboa, Trás-os-Montes, Douro e Açores, onde podem ser superiores a 25% em relação ao período de 2015/2016. A produção vinícola portuguesa é medida entre o dia 1º de agosto de cada ano e o dia 31 de julho do ano seguinte.

No período de 2015/2016, Portugal produziu mais de 700 milhões de litros de vinho, 13% a mais do que na campanha anterior. Com a queda de 20%, a produção na próxima safra deve atingir um volume de 560 milhões de litros.

De acordo com a ViniPortugal (Associação Interprofissional do Setor Vitivinícola e gestora da marca Wines of Portugal), os vinhos representam 66% da exportação de “bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres” portugueses. De todo o vinho produzido no país, 45% é exportado, colocando Portugal na 12ª posição no ranking dos produtores mundiais da bebida.

Ainda segundo a ViniPortugal, o Brasil é o sexto maior comprador de vinho português, atrás apenas de Angola, Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.





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