Em greve há dois meses, professores da Unemat suspendem paralisação Professores decidiram voltar às aulas, mas mantêm estado de greve. Servidores pedem pagamento da recomposição da inflação de 2015.
Os professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) decidiram em assembleia realizada nesta quinta-feira (4) suspender a greve da categoria que já dura mais de dois meses. Os cerca de 470 professores que participaram da reunião decidiram retornar às salas de aula, mas manter o estado de greve. Ao todo, a instituição tem 1,2 mil professores. Os servidores cobram o pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA), fixada em 11,28%.
Segundo a Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), 278 professores votaram a favor da suspensão da greve, enquanto 165 foram contrários à suspensão. De acordo com o vice-presidente da Adunemat, o professor Luiz Jorge Brasilino da Silva, os profesdores devem se reunir nesta sexta-feira (5) para elaborar um novo calendário acadêmico.
Segundo ele, os servidores nãoa abrem mão do pagamento integral da RGA, mas decidiram voltar às aulas para concluir, pelo menos, o último mês letivo do semestre passado. "O governo tem pouco se importado para as reivindicações dos trabalhadores". Ele ainda aponta o cansaço dos trabalhadores como fator determinante para a suspensão da greve.
A greve dos servidores chegou suspender o vestibular para os novos alunos. Segundo a Unemat, 14.860 candidatos se inscreveram no vestibular seja. A greve na instituição atinge os campi de Alta Floresta, Alto Araguaia, Barra do Bugres, Cáceres, Colíder, Diamantino, Juara, Luciana, Nova Mutum, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sino e Tangará da Serra.
RGA
O valor da RGA, que deve ser paga aos servidores servidores ativos, inativos e pensionistas do estado, foi aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governo no dia 1º de junho.A lei prevê pagar 7,36% de reposição salarial em três parcelas. Os outros 3,92% também seriam pagos no ano que vem, mas condicionados à Lei de Responsabilidade Fiscal, que fixa limite máximo de gasto do estado com a folha de pagamento a 49% da Receita Corrente Líquida.
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