Reforço de R$ 300 milhões
Estado debate novo tributo no comércio e indústrias
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, espera receber do que chamou de ”contribuição diferenciada” o montante de R$ 300 milhões dos setores econômicos como comércio e indústria. O acordo é uma das medidas encontradas para tentar enfrentar a crise econômica pela qual o Estado passa.
O secretário disse que o valor será arrecadado pelo Estado por meio de uma alíquota especial, com tempo e porcentagem ajustadas para cada segmento. Com cautela, Taques disse que todas as condições para que esta contribuição ocorra já foram e continuam sendo discutidas com os setores da economia mato-grossense. “Precisamos ser realistas e buscar ajuda. O diálogo com o agronegócio nos levou ao Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab 2), que nos trará R$ 100 milhões este ano. Num segundo momento é hora de falar com o comércio e as indústrias: nós já apresentamos as dificuldades do Estado e eles concordaram em ajudar. Como será essa ajuda? Será por tempo determinado e com alíquotas discutidas por cada categoria. Para se ter uma ideia esperamos receber dessa contribuição diferenciada R$ 300 milhões”.
O secretário-chefe da Casa Civil informou ainda que nenhum setor será pego de supresa. “Repito, não é para o setor entrar em pânico e que não haja má interpretação. Esse pacto por Mato Grosso está sendo debatido há tempos junto dos setores econômicos. Assim como foi com o agronegócio e com o Fethab, nada será surpresa e de cima para baixo. Será um aumento na alíquota de determinados setores e por determinado prazo”, pontuou.
O ex-secretário de Planejamento, Marco Marrafon, já havia revelado que o Estado busca o entendimento com os setores produtivos e negociam que cada segmento sacrifique 10% de seus lucros para ajudar Mato Grosso durante a crise.
Segundo explicou o gestor, a contribuição deverá ter o prazo mínimo de dois anos. As negociações sobre o Pacto por Mato Grosso seguem internamente no poder Executivo e devem ser oficializadas em breve.
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