Após desistir de reeleição, Mauro Mendes admite voltar à política no futuro

Após desistir da reeleição para a Prefeitura de Cuiabá alegando problemas familiares, Mauro Mendes (PSB) admite voltar à política no futuro. Apesar de garantir que seu recuo das eleições deste ano não é nenhuma estratégia política, para poder ser candidato nas próximas eleições, em 2018, sem o desgaste de abandonar o mandato no meio, o prefeito não nega a possibilidade. Com o recuo de Mauro, o grupo político do prefeito escolheu o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) como candidato da situação.


“Nunca podemos dizer que é um caminho sem volta. Mas, diferente do que muitos especulam, não tomei essa decisão [de não concorrer à reeleição] como estratégia para 2018. As especulações são naturais, cada um tem direito de pensar o que quer. Tomei essa decisão por problemas pessoais e familiares. Não tem nada a ver com 2018”, declarou Mauro Mendes, em entrevista à rádio Mega FM, na noite de quinta-feira (25).

“Agora, sempre gostei de política, sempre gostei de contribuir. Pode ser que um dia, se tiver condições, eu volte a contribuir com minha cidade, com meu estado. Mas, nesse momento, não posso fazer isso”, completou Mauro, deixando em aberto a possibilidade de voltar a disputar eleições para outros cargos.

O prefeito reforçou que está cumprindo integralmente os quatro anos do mandato para o qual foi eleito, que se encerra em 31 de dezembro deste ano, ao contrário do que alguns adversários diziam. Por ter sido candidato a governador em 2010, havia dúvidas sobre o interesse de Mauro em permanecer na prefeitura. Ele apagou as especulações, porém, ao apoiar Pedro Taques (PSDB) para o governo em 2014.

“Em primeiro lugar, em 2012, fiz o compromisso com Cuiabá de ser prefeito por quatro anos, se eleito. Meus adversários mentiam que eu seria candidato a governador em 2014. Estou honrando esse compromisso. Para renovar esse compromisso agora, teria que fazer uma análise muito grande na minha vida pessoal e familiar. Espero que a população entenda que eu vou me recolher a minha vida familiar. Não posso continuar na política e prejudicar a minha família”, disse.