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Quinta - 15 de Setembro de 2016 às 07:48
Por: Assessoria | PJC-MT

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Uma operação da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso levou a prisão o candidato a prefeito de Foz do Iguaçu, no Paraná, Túlio Bandeira, e mais duas pessoas, pelos crimes de associação criminosa. Os mandados de prisão temporário foram cumpridos em Brasnorte (579 km ao Noroeste de Cuiabá), Comodoro (644 km a Oeste) e no Paraná. O candidato foi levado para sede da 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu.

A investigação é da Delegacia de Brasnorte, sob o comando do delegado, Waner dos Santos Neves, inserida na segunda fase da operação Deméter (Deusa da Agricultura), que desarticulou, no dia 30 de agosto, um grupo criminoso que ameaçava produtores rurais, no município.

Conforme o delegado, o candidato está preso por associação criminosa proveniente da invasão de terras e extorsão. Ele estaria obrigando assentados a saírem de suas propriedades. “Ele é o chefe dessa quadrilha, que ameaçava e obrigava agricultores a saírem de suas terras”, disse o delegado, que conduziu a prisão em Foz do Iguaçu. O delegado informou ainda que o candidato será trazido para a comarca de Brasnorte.

Em Comodoro, foi preso o empresário, Geoner Casali Depelegrini, considerado o segundo membro na ordem de comando do bando. Na cidade de Brasnorte foi presa Maria de Fátima Coelho, também integrante da organização.

Ainda em Brasnorte, os policiais cumpriram buscas em uma fazenda localizada a cerca de 230 quilômetros da cidade. No local, os policiais conduziram seis pessoas, que serão ouvidas na Delegacia de Campo Novo dos Parecis, e, posteriormente, liberadas. Para se aproximar da propriedade, os policiais usaram um ônibus escolar como disfarce.

Toda a operação contou apoio das unidades da Regional de Tangará da Serra (Brasnorte, Sapezal, Campo Novo dos Parecis e Tangará da Serra) e de policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE), com apoio da Polícia Civil de Foz do Iguaçu (PR).

A operação

A operação Deméter foi deflagrada no dia 30 de agosto pela Polícia Judiciária, dentro de investigações da Delegacia de Brasnorte (579 km a Noroeste). A ação levou a prisão sete membros de um grupo criminoso considerado de alta periculosidade, que agia em conflitos de terras, na Gleba Tibagi, zona rural do município.

A investigação descobriu uma “milícia” armada, que vinha ameaçando moradores e produtores da região para deixarem suas propriedades. A ação foi deflagrada com apoio da Polícia Militar, resultando também na apreensão de sete armas de fogo de grosso calibre e munições.

“Várias vítimas haviam procurado a Polícia Civil para denunciar, incluindo alguns produtores que estavam amedrontados com as constantes ameaças. O grupo agia fortemente armado e estava obrigando as pessoas a deixarem suas terras”, explicou o delegado Waner dos Santos Neves.





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