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Economia
Quarta - 21 de Setembro de 2016 às 08:45
Por: Diário de Cuiabá

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Dinalte Miranda/DC
Os números da pesquisa em Cuiabá voltaram a mostrar resultados mais positivos que a média nacional
Os números da pesquisa em Cuiabá voltaram a mostrar resultados mais positivos que a média nacional

A Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), divulgou ontem, a última pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela CNC em Cuiabá no mês de setembro.

Os 74,5 pontos atingidos no mês de setembro continuam a subir no decorrer do ano, sendo o maior desde janeiro de 2016, quando o ICF atingiu 73,6 pontos. Apesar de estar abaixo dos 100 pontos, nível que divide a insatisfação e satisfação do consumidor, até 200 pontos, a nova conjuntura econômica parece estar surtindo otimismo no consumidor.

Além do ICF, os sete subitens da pesquisa apresentaram alta considerável. O consumidor cuiabano parece estar mais otimista no subitem que mede o Emprego Atual, saltando de 102 pontos no mês de agosto (sendo o pior já registrando até setembro de 2015), para 110 pontos em setembro desse ano.

O Acesso ao Crédito, outro subitem medido pela pesquisa, atingiu 70,4 pontos, contra 65,7 pontos do mês passado e sendo menor apenas em setembro do ano passado, quando atingiu 76,1 pontos.

O superintendente da Fecomércio-MT, Evaldo Silva, afirmou que a pesquisa tende a continuar subindo, pois, uma das principais variáveis era com relação ao impeachment da presidente Dilma que se consolidou e outros fatores como a expectativa de investimentos externo no nosso mercado.

Os números da pesquisa na capital do Estado voltaram a mostrar resultados mais positivos que a média nacional. O ICF ficou em 72,1 pontos em setembro, contra os 74,5 pontos de Cuiabá. A exceção ocorreu no mês passado, quando a média nacional foi de 69,3 pontos e a capital registrou 68,5 pontos.

Evaldo explicou que a posição de Cuiabá em estar à frente do nacional é considerado normal. “Foi só uma exceção que ocorreu no mês passado pois o nosso mercado reage muito mais rápido que a média nacional, em função da sua formação, que não depende muito dos empregos da iniciativa privada, pois uma grande parte da nossa população são de servidores públicos proporcionalmente em relação ao total por sermos uma população muito pequena”.

Evaldo costuma dizer que a capital é o último a entrar na crise e o primeiro a sair. “E que isso já tinha sido anunciado em palestra com o economista da CNC, realizado na Federação e que os pessimistas de plantão, agora analisem o momento econômico e aproveitarem as oportunidades de mercado”, concluiu.





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