Câmara cassa mandato de vereador por planejar um suposto atentado
O vereador e líder do prefeito Clomir Bedin (PMDB) no Poder Legislativo de Sorriso (412 km de Cuiabá), Maximino Vanzella (DEM), teve o mandato cassado nesta segunda-feira de manhã, sob acusação de participar de uma reunião em que supostamente teria sido acertado um atentado contra um suplente de vereador.
O suposto atentado seria para tentar imputar culpa ao então vereador Gerson Frâncio, o Jaburu (sem partido), que fora cassado em 2011 sob acusação de pedir propina para votar a favor do prefeito.
Os vereadores julgaram Maximino por quatro acusações: por ter supostamente cedido seu escritório para a realização de tal reunião; ter participado da reunião e ter dado idéias para a trama; ter participado do encontro em que a proposta de execução do plano fora feita a um homem conhecido como Cleverson Rodrigues e, de ter orientado outra pessoa conhecida como “Paulo” na contratação de dois pistoleiros.
Vanzella e nem seu advogado compareceram a sessão que culminou com sua cassação. A presidente da Câmara, Marisa Netto, nomeou um advogado para defender Maximino.
Com a cassação dele, que já estava afastado da Casa de Leis há 90 dias, o suplente Francisco Fontenele de Sousa continuará exercendo o cargo de vereador.
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