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Quarta - 26 de Outubro de 2016 às 16:38
Por: Da Assessoria/AMM

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O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, avaliou como extremamente positivo o Seminário Novos Gestores, realizado pela Confederação Nacional dos Municípios, em Brasília. Segundo ele, foi uma grande oportunidade para os novos gestores conhecerem a realidade em que vivem os municípios brasileiros. O evento, encerrado nesta quarta-feira (26), também capacitou e orientou os prefeitos para enfrentar os desafios iminentes, como a queda de receita. “Os novos gestores estão orientados sobre como proceder para consolidar uma administração transparente e eficiente. Foram discutidos temas de grande relevância”, assinalou.

Uma comitiva de prefeitos eleitos e reeleitos de Mato Grosso, liderada pelo presidente da AMM, participou do evento na capital federal. Nesta primeira etapa o seminário foi direcionado a gestores das regiões Centro-Oeste e Norte. Nos próximos dias prefeitos de outras regiões também vão participar das reuniões.

Um dos temas tratados durante o seminário foi o financiamento da gestão pública, abordado pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, que apresentou um comparativo do gasto médio das prefeituras e do valor recebido pela União em três iniciativas federais.

No caso da merenda escolar, os municípios recebem em média R$ 0,30 por aluno, quando na verdade o custo chega a R$ 4,50, destacou o presidente da entidade. Essa realidade é compartilhada no Programa Estratégia Saúde da Família (ESF). Os cofres locais recebem entre R$ 7.130 e R$ 10.685 para manter a iniciativa cujos gastos giram em torno de R$ 48 mil.

A defasagem é ainda mais evidente quando o tema é transporte escolar. O custo médio da prefeitura com o serviço é de R$ 114 mil. Contudo, os recursos que chegam do governo federal não ultrapassam R$ 12 mil. “Essa diferença quem paga são vocês, prefeitos. Sai do bolso do município”, frisou Ziulkoski.

Com poucos recursos em caixa, muitas atividades da prefeitura ficam travadas e não conseguem avançar. Entre elas, as obras. Esse foi mais um tópico abordado pelo líder municipalista ao falar sobre as emendas parlamentares.

“As emendas parlamentares trazem uma série de problemas aos gestores locais. Para vocês terem uma ideia, entre a assinatura do convênio e a prestação de contas, o tempo médio para receber o recurso é de 38 meses, ou seja, todo um mandato”, destacou o líder municipalista.





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