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Sábado - 12 de Novembro de 2016 às 07:44
Por: Diário de Cuiabá

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O ministro Blairo Maggi participou ontem de reunião do PP em Cuiabá
O ministro Blairo Maggi participou ontem de reunião do PP em Cuiabá

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) participou ontem do Encontro Regional do Partido Progressista (PP), em Cuiabá. No encontro, os membros do partido defenderam o nome de Maggi como possível candidato à Presidência da República, em 2018. Ele também poderia compor a majoritária como candidato a vice-presidente. O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) cogita essa possibilidade, por considerar que Blairo tem prestígio no cenário nacional.

Blairo Maggi, no entanto, afirma que não há nenhum projeto para ele compor chapa majoritária em 2018, destacando que o PP não é um partido grande e que talvez não consiga imprimir um nome para a corrida à Presidência da República.

“Claro que o partido deseja , ele quer se apresentar, mas eu não creio que uma candidatura nascida no PP pudesse arrastar os outros partidos. Isso é possível acontecer? Sim, se todos os astros se alinharem, se tudo der certo, pode virar, mas eu acho, muito, muito difícil. Vamos deixar as coisas acontecerem”, disse comentando sobre as especulações e deixando claro que seu foco é a candidatura pela reeleição ao Senado.

Após a reunião, Maggi analisou as perspectivas para as eleições de 2018 e afirmou que as projeções sobre possíveis candidatos como Mauro Mendes (PSB) ao governo do Estado só poderão ser feitas de acordo com o desempenho de Pedro Taques no comando do Palácio Paiaguás até lá.

“O governador Pedro Taques tem direito a disputar a reeleição e certamente vai querer disputar. Se ele estiver em condições de disputar, com chances reais de ganhar, acho que muitos devem desistir dos projetos de concorrer e talvez o Mauro leve isso em consideração. Agora, se o governador chegar ao final do seu mandato com dificuldades que hoje se apresentam e que são de responsabilidade parte da administração e parte da crise econômica a qual nos encontramos, certamente não só o Mauro, mas muitos outros irão querer disputar. Vai depender muito do desempenho do atual governo”, disse.

Blairo Maggi avaliou que o atual prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, tomou a medida correta ao optar por cuidar de sua vida empresarial em relação à política.

“O Mauro sai da Prefeitura muito bem avaliado. Ele não disputou a reeleição por motivos pessoais. A companhia dele entrou em dificuldade, e entre a vida política e a empresarial, ele fez a opção de resgatar a economia da empresa dele. Tenho certeza de que ele fará isso com muita brevidade. Ele é um grande empresário e sabe como fazer para resolver esses assuntos. Sobre o que ele disputará no futuro, cabe primeiro ver o que é o futuro”, disse.

SECID - O ministro Blairo Maggi, também elogiou a nomeação do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), feita pelo governador Pedro Taques, para comandar a Secretaria de Estado de Cidades (Secid).

Para Blairo Maggi, o prefeito eleito Emanuel Pinheiro (PMDB), e Wilson Santos - que foram adversários nas eleições deste ano - deverão dar atenção especial na conclusão das obras de mobilidade urbana iniciadas ainda no período de preparação para a Copa do Mundo de 2014, como o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

“Para mim, o resultado foi positivo. O meu partido estava apoiando Emanuel e agora vejo que o governador [Pedro Taques] colocou Wilson na Secid. Acredito que é o melhor para Cuiabá. A Capital terá dois prefeitos: o eleito e o que o governador está colocando para cuidar das obras estaduais na cidade”, declarou Maggi, nesta sexta-feira (10), durante evento partidário.

O ministro, que por conta do ministério não participou efetivamente da campanha na Capital, avaliou que os eleitores escolheram o candidato que se apresentou como a "renovação".

Além disso, Maggi disse que outros fatores também influenciaram no resultado da eleição, como a questão da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores do Estado.

“Sempre disse em Cuiabá, mesmo não tendo participado muito, que o Wilson já foi prefeito por dois mandatos e não tinha como ter o discurso de ser o novo e fazer algo diferente do que todos fizeram”, declarou.

“Nesse segundo turno, os eleitores ficaram entre votar no que já conheciam ou no novo, que pretende fazer algumas mudanças”, completou.





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