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Terça - 22 de Novembro de 2016 às 15:54
Por: Midia News

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Policiais civis prenderam o suspeito após denúncia de familiaresmi
Policiais civis prenderam o suspeito após denúncia de familiaresmi

O funcionário de uma escola pública acusado de estuprar uma criança de cinco anos foi preso pela Polícia Civil no município de Barra do Bugres (168 km a Médio-Norte de Cuiabá).

O suspeito L.D.A.S, de 24 anos, atuava como técnico de desenvolvimento infantil na unidade escolar pública onde os abusos teriam acontecido. A Polícia Civil de Barra do Bugres foi acionada na tarde de sexta-feira (18) para atender a ocorrência de abuso sexual.

A avó e tia desconfiaram dos abusos quando a criança começou a dizer que não queria ir para a escola, pois todas as vezes que ia ao banheiro sofria o assédio do “tio”, que praticava sexo oral nele.

A criança contou que, quando tentava recusar os abusos, o “tio” dizia que ia prendê-lo.

A prisão aconteceu na sexta-feira, mas só foi divulgada nesta terça-feira (22).

A criança passou por avaliação da equipe de psicólogos e foi atendida pelo Conselho Tutelar e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). O relatório concluiu que ela foi abusada sexualmente, várias vezes, no banheiro da escola.

A Polícia Civil pediu a prisão temporária de L.D.A.S, 24, pelo crime de estupro de vulnerável, que teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferido pela Comarca local.

Com a ordem judicial expedida, os investigadores conseguiram prender o acusado em sua residência.

Encaminhado à delegacia, L.D.A.S. foi interrogado pelo delegado João Paulo Praisner e confessou ter praticado sexo oral com o aluno no banheiro, afirmando ter agido por impulso.

O preso foi encaminhado para Cadeia Pública de Barra do Bugres, onde permanecerá à disposição da Justiça.

De acordo com o delegado, o inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias.

“Encaminhamos um ofício à Secretaria de Educação do Município, para que as coordenadorias das escolas nas quais o suspeito trabalhou prestem atendimento psicológico aos alunos e respectivos pais, a fim de apurar se há outras crianças que possam ter sofrido abusos”, destacou.





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