Estado mais demitiu que contratou em 76% das atividades econômicas
O Estado de Mato Grosso registrou mais demissões do que contratações em 76% das atividades econômicas em outubro. No total, foram 28.099 pessoas demitidas e apenas 25.655 contratadas durante o mês. No saldo acumulado, Mato Grosso contratou 308.769 pessoas e demitiu outras 305.720 durante todo o ano.
O levantamento é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foi divulgado nesta quinta (24) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Os oito setores avaliados foram: extrativa mineral, indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária. Dos oito, em Mato Grosso somente três registraram saldo positivo (serviços industriais, comércio e agropecuária).
O segmento que registrou a pior balança foi o de serviços. Foram 6.392 pessoas admitidas e outras 7.712 pessoas que não mantiveram seus empregos. O pior registro no setor aconteceu no transportes e comunicações, que contratou 988 trabalhadores, mas demitiu 1.542 pessoas, em contraponto.
A maior variação negativa em relação ao mês passado ficou na indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecido. Foram 95 pessoas contratadas e 408 desligamentos, uma variação negativa de 8,4% em relação ao mês de setembro.
Saldo positivo
Mato Grosso conseguiu registrar saldos positivos em outubro apenas nos grandes setores de serviços industriais de utilidade pública, que admitiram 139 pessoas e despediram 126; no comércio, que empregou 7.608 pessoas e demitiu 7.579 e na agropecuária, que contratou 6.153 pessoas e demitiu outras 5.644.
Os setores específicos que não registraram saldo negativo foram a indústria mecânica, a indústria de calçados (que não demitiu nem contratou), o comércio atacadista e os serviços médicos e odontológicos e veterinários.
Brasil
O Brasil empregou 1,104.431 de pessoas e demitiu outras 1.179.179 pessoas em outubro.
Os únicos estados que registraram saldos positivos entre o número de demissões e de contratações foram Alagoas, Rio Grande do Sul, Sergipe, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Amapá e Tocantins. A região Sul, que registrou um superávit de 3.266 empregos, foi a única que teve a balança positiva.
Os três estados com a pior relação entre novos empregados e desligamentos foram São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. A região sudeste ficou com o pior saldo do país, registrando um déficit de mais de 50 mil pessoas.
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