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Nacional
Segunda - 03 de Setembro de 2012 às 13:13

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A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 31% nos últimos 11 anos. O índice do ano passado ficou em 11,5 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas no Estado, contra 16,9 em 2000, segundo a Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade.

A região de Barretos apresentou, em 2011, o menor índice de mortalidade infantil do Estado, com 8,1 óbitos por mil nascidos vivos, seguida pela região de São José do Rio Preto, com 9,1, e de Presidente Prudente, com 9,9, comparado com o ano anterior.

Já em relação aos valores do ano de 2000, todas as regiões apresentaram redução da mortalidade infantil, com destaque para a queda de 52% na de Barretos, 49% na de Registro, 44% da de Presidente Prudente e 42% na de Marília.

O aumento do número de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal, o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e os investimentos estaduais na saúde básica são alguns dos motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado, de acordo com a secretaria.

Dos 645 municípios paulistas, 322 apresentaram em 2011 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 16,8. A Secretaria de Estado da Saúde informou que é o menor nível da história.

Causas de morte
As causas perinatais, aquelas relacionadas a problemas na gravidez, no parto ou no nascimento, representaram 57% das mortes infantis. No entanto, esse índice caiu 30% desde o ano de 2000, passando de 9,7 para 6,6 mortes por mil nascidos vivos no período analisado.

Entre 2000 e 2011 as mortes infantis por malformações congênitas foram as que apresentaram menor diminuição das taxas, de apenas 11%, passando de 2,8 para 2,5 óbitos por mil nascidos vivos. Já as doenças do aparelho respiratório e infecciosas e parasitárias tem peso relativamente pequeno como causas de morte dos menores de um ano. Em 2011, estes tipos de patologias foram responsáveis por 5,6% e 4,4% das mortes, respectivamente.

Serviços de saúde
Atualmente o Estado de São Paulo conta com 1.050 leitos de UTI neonatal, de um total de 4,8 mil UTI gerais. Em 2011, 102 novos leitos de UTI neonatal foram habilitados no Estado, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.

O levantamento da secretaria mostra que dos óbitos registrados em 2011, 68,1% ocorreram nos primeiros 28 dias de vida e, destes, 50% ocorreram na primeira semana. Ainda assim, a taxa de mortalidade neste período caiu de 8,7 para 5,7 óbitos por mil nascidos vivos.





Fonte: TERRA

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