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Policia MT
Quinta - 15 de Dezembro de 2016 às 07:02
Por: Midia News

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A Polícia Civil prendeu duas pessoas acusadas de realizar o ato
A Polícia Civil prendeu duas pessoas acusadas de realizar o ato

A Polícia Civil investiga um suposto ritual religioso, na cidade de São Pedro da Cipa (148 km ao sul), em que um bebê de 3 meses teve agulhas de metal introduzidas na região da cabeça e tórax.

Até o momento foram presos o pai da criança e a mulher que conduziu o culto. Outras duas pessoas estão com mandado de prisão em aberto e são procuradas por participarem do crime.

A Polícia Civil foi acionada pelo Conselho Tutelar na noite de segunda-feira (12).

Os conselheiros receberam denúncia da equipe médica do Hospital Municipal de Jaciara sobre suspeita de maus-tratos a uma menina que deu entrada na unidade chorando muito e apresentando hematomas no couro cabeludo.

No relatório médico da paciente constava ainda que há cerca de duas semanas a criança esteve no mesmo hospital com cortes nos pés.

Também será investigada uma suspeita de maus-tratos contra seu irmão de dois anos.

Na terça-feira (13), a Polícia Civil realizou a prisão do pai, W.J.C., 28, suspeito de receber R$ 250 para submeter a filha ao ritual, que teria sido conduzido por I.Q.S, 42 anos, presa em São Pedro da Cipa.

Segundo o delegado Marcelo Melo de Laet, tanto o pai da criança quanto a mulher que realizou o ritual serão responsabilizados por tentativa de homicídio e corrupção de menores, já que a mãe da vítima é uma adolescente.

Nesta quarta-feira (14), após pedido da Polícia Civil, o Judiciário expediu mandado de prisão temporária de 30 dias contra os dois acusados e mais duas pessoas.

A filha e o genro de I.Q.S., que também são vizinhos da suspeita, estão com mandado de prisão em aberto por terem participado do ritual, em que a criança teria ficado no centro de um círculo, e eles estariam em volta observando e participando dos atos, juntamente com o pai do bebê.

A mãe da vítima chegou a ser apreendida pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Rondonópolis (212 km ao Sul), cidade em que estava acompanhando a filha no hospital.

Ela foi ouvida e liberada ao Conselho Tutelar, por não estar em flagrante. No entanto, será responsabilizada por ato infracional análogo a tentativa de homicídio, de acordo com o delegado.

A menina segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Rondonópolis. De acordo com a equipe médica foi detectada a presença de três agulhas, duas na cabeça e uma na região do tórax.

O caso continua em investigação pela Delegacia de Polícia de Jaciara.





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