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Economia
Segunda - 03 de Setembro de 2012 às 11:12

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Mato Grosso passará a partir do próximo dia 10, a conviver com um novo momento em sua economia pública com a efetiva contratação de empréstimo internacional que permitirá entre os meses que faltam para fechar o exercício financeiro de 2012 e o ano de 2013 e 2014, quando terá uma carência para a retomada dos pagamentos um incremento superior R$ 1 bilhão. Segundo o governador Silval Barbosa (PMDB) neste final de ano de 2012 a economia girará em torno de R$ 220 milhões, mas pode ser um valor a maior e a partir de 2013 e 2014, Mato Grosso deixará de recolher uma estimativa da ordem de R$ 1 bilhão, que estão previstos para serem desembolsado pelo Tesouro de Mato Grosso em 2013 no montante de R$ 600 milhões e de R$ 700 milhões em 2014.

"Todo nosso esforço, bem como dos senadores da República e dos deputados federais, além é claro dos deputados estaduais tem repercutido muito positivamente para Mato Grosso no contexto mundial, tanto é que estamos sendo procurados com propostas cada vez mais vantajosas no que diz respeito a reestruturação do resíduo da dívida pública do Estado", disse o governador Silval acreditando com convicção de que este tipo de atitude permitirá que outros estados também defendam o mesmo tipo de benefício que é vantajoso para o governo federal que receberá a vista seus créditos e estimula os estados a procurarem solução para a falta de recursos próprios para investimentos em obras e ações sociais.

"Pegou muito bem o fato de em comum acordo eu e os deputados estaduais tomarmos os cuidados para que as sobras de recursos decorrentes destas negociações só tivessem uma única destinação, investimentos em obras e ações, proibindo qualquer possibilidade dos valores serem destinados ao pagamento de custeio da máquina administrativa", explicou o governador de Mato Grosso.

O secretário de Fazenda, Marcel Souza de Cursi admitiu que essa nova negociação deverá dar um folego a mais para as finanças públicas e tem o condão de organizar receitas e despesas e não permitir que entes federados fiquem refém da política econômica do governo federal que pratica um sadismo fiscal contra Estados e Municípios. "O tão sonhado equilíbrio está sendo mantido à duras penas, tanto é que pagamos salários em dia e vamos continuar essa meta como uma marca dos governos Silval Barbosa e Blairo Maggi mas com consequências para os investimentos que acabam protelados em relação a outros custos destinados pelo Estado para a manutenção de sua máquina administrativa", reportou o secretário de Fazenda.

O governador Silval Barbosa (PMDB) explica que essa operação vai se demonstrar vantajosa também para Mato Grosso que poderá resgatar e recuperar sua capacidade de investir recursos próprios em obras essenciais sem que com isso se torne um refém das cobranças e dos bloqueios de contas públicas.




Fonte: A Gazeta

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