Mulher que denunciou sumiço de bebê não estava grávida, diz polícia Ela não apresentou exames que comprovassem a gravidez, segundo a polícia. Marido alega que a mulher foi medicada e começou a sangrar na maternidade.
Uma mulher que procurou a polícia para denunciar o suposto sumiço de um recém-nascido após um parto forçado na maternidade Santa Rita, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, não estava grávida, segundo a Polícia Civil. Ela e o marido registraram um boletim de ocorrência para denunciar o caso, alegando que estava de nove meses e procurou a unidade médica com fortes dores na barriga. Na ocasião, a direção da unidade informou que a mulher já havia sido submetida a um teste de gravidez e que o resultado foi negativo.
De acordo com a Polícia Civil, médicos enfermeiros e técnicos de enfermagem e o casal foram ouvidos durante a investigação. Durante os depoimentos, a mulher não apresentou nenhum documento ou exame que comprovasse a gravidez.
No boletim de ocorrência, o marido relata que a mulher foi atendida por um médico plantonista, na terça-feira (3), que receitou um remédio a ela. No entanto, como o profissional estava de saída repassou a paciente para outra médica, alertando que ela já havia sido medicada.
Em seu relato à polícia, a mulher disse que estava consciente durante o atendimento e que não foi submetida a nenhum procedimento de parto forçado. A mulher deve ser submetida a um exame de lesão corporal e e constatação de parto ou aborto.
O caso
O casal procurou a polícia para denunciar o sumiço do bebê. À polícia, o marido da paciente contou que a segunda médica que atendeu a mulher dele receitou outro medicamento e que, depois deste atendimento, a paciente começou a sangrar. Em um novo exame, a médica relatou ao casal que não ouvia os batimentos cardíacos do bebê. A paciente foi liberada e retornou para casa.
Pouco tempo depois, o casal voltou ao hospital e desta vez a paciente foi internada, segundo o boletim de ocorrências. Já de acordo com a maternidade, ela voltou a ser atendida, foi internada e pediu para ter alta.
Após ser liberada, a mulher procurou outro hospital e foi atendida por outra médica. A profissional teria relatado ao casal que a paciente sofreu um parto forçado. A paciente alega que fez todos os exames de pré-natal e estava com nove meses de gravidez. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
Comentários