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Economia
Segunda - 09 de Janeiro de 2017 às 08:45
Por: Veja.com

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Se confirmada a aposta dos economistas ouvidos pelo Banco Central, a inflação fechará 2016 dentro do teto da meta de 6,5%, após ter ficado em 10,67% em 2015 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
Se confirmada a aposta dos economistas ouvidos pelo Banco Central, a inflação fechará 2016 dentro do teto da meta de 6,5%, após ter ficado em 10,67% em 2015 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

No primeiro Boletim Focus do ano, o mercado financeiro reduziu as estimativas de inflação oficial para 2016 e 2017. As apostas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano passado caíram para 6,35% ante 6,38% na projeção anterior, a nona queda seguida. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA de dezembro e o acumulado do ano nesta quarta-feira. Em relação a 2017, a expectativa baixou para 4,81% ante 4,87% do Boletim Focus anterior.

Se confirmada a aposta dos economistas divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, a inflação oficial fechará dentro do teto da meta – de 6,5%, sendo que o centro é de 4,5% – após ter ficado em 10,67% em 2015. Para este ano, o centro da meta permanece em 4,5%, mas a margem de tolerância é de 1,5 ponto percentual, o que faz com que o teto seja de 6%.

A produção industrial teve alta nas projeções de crescimento em 2017, de 0,68% para 1%. Os economistas mantiveram a aposta de retração de 3,49% no ano passado e de alta de 0,5% para este ano.

Em relação à Selic, outro dado divulgado nesta semana, as estimativas são de que o Copom cortará os juros básicos em 0,5 ponto percentual, para 13,25%. Esta é a oitava semana consecutiva que a estimativa para a Selic permanece inalterada. O BC vem sinalizando que aumentará o ritmo de cortes após duas reduções de 0,25 ponto percentual em outubro e novembro. A Selic é a taxa usada como referência para definir os juros pagos em diversos contratos do sistema financeiro, de empréstimos para a compra de imóveis a cartões de crédito.





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