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Internacional
Segunda - 09 de Janeiro de 2017 às 15:40
Por: Veja.com

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Os aumentos sucessivos decretados por Maduro foram devorados pela inflação, estimada em 475% em 2016 , e pela perda de valor do bolívar frente ao dólar (Miraflores Palace/Reuters)
Os aumentos sucessivos decretados por Maduro foram devorados pela inflação, estimada em 475% em 2016 , e pela perda de valor do bolívar frente ao dólar (Miraflores Palace/Reuters)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste domingo um aumento de 50% no salário mínimo, que sobe para 40.638 bolívares. O valor representa 60 dólares (180 reais), na taxa oficial mais alta e fictícia, e 12 dólares (36 reais) na cotação do mercado negro. “Para começar o ano, decidi pelo aumento. Seria, se levarmos em conta o aumento que dei em janeiro de 2016, o quinto em um ano”, disse Maduro, na primeira transmissão de 2017 de seu programa semanal no canal estatal VTV. O salário mínimo atualmente em vigor é de 27.091 bolívares e foi reajustado em novembro.

O salário é complementado com um bônus de alimentação de 63.720 bolívares (equivalente a 93 dólares, na taxa oficial fictícia). O aumento decretado inclui os aposentados, assinalou Maduro.

Os aumentos sucessivos decretados pelo presidente socialista foram devorados pela inflação, estimada em 475% em 2016 , e pela perda de valor do bolívar frente ao dólar. Além do alto custo de vida, os venezuelanos sofrem com a escassez de alimentos e remédios.

Para combater o desabastecimento, Maduro anunciou um plano para criar “um sistema de lojas” que venderão produtos básicos a preços subsidiados, que será controlado pelos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (Clap), organizações municipais que distribuem comida em áreas populares. Segundo o presidente, as lojas estarão localizadas nas 45 cidades mais povoadas do país petroleiro.

(Com AFP)





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