A evolução das globelezas: do nude ao vestido No ar desde 1990, a vinheta do Carnaval da Globo seguia quase inalterada ano após ano, até que chegou 2017...
á dezoito anos, globelezas sambam na tela da TV no meio desse povo, e pouca coisa mudou desde a primeira vinheta criada por Hans Donner em 1990. Tudo ia bem, até que chegou 2017 e a Globo surpreendeu os espectadores ao abandonar o nude e abraçar o politicamente correto. A mudança foi aprovada tanto pelo público como pela própria dançarina, Erika Moura. “Quando soube da proposta da equipe de criação de enriquecer a vinheta com outros ritmos, dando destaque à diversidade e a riqueza do carnaval, achei fantástico!”, declarou a ex-passista da Mocidade Alegre.
Cinco dançarinas já ocuparam o posto. A primeira foi Valéria Valenssa, esposa de Donner, e que carrega para sempre a alcunha de Globeleza. Depois de 15 anos, a modelo deixou o cargo, que foi ocupado por Gianne Carvalho (2005), Aline Prado (2006-2013), Nayara Justino (2014) e Erika Moura (2015 -2017).
Duas vezes a emissora fez grande estardalhaço com um concurso popular para escolher a dançarina. Mas apesar de as vencedoras Gianne Carvalho e Nayara Justino subirem ao posto com o aval do público, a Globo as substituiu logo no ano seguinte, sem maiores explicações.
Erika Moura é o rosto da Globeleza desde 2015. A passista se sente honrada por ser a musa do Carnaval. “Sempre admirei a proposta da vinheta de reverenciar o Carnaval, que é uma das manifestações culturais mais relevantes do país. Vejo a pintura corporal como um recurso artístico na ilustração da beleza que envolve a festa”, contou a modelo à reportagem de VEJA.
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