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Economia
Quinta - 12 de Janeiro de 2017 às 11:58
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Em 2016, MT rompeu teto dos mil reais e fechou ano com custo de R$ de R$ 1.045,45 em dezembro, recorde histórico
Em 2016, MT rompeu teto dos mil reais e fechou ano com custo de R$ de R$ 1.045,45 em dezembro, recorde histórico

O custo do metro quadrado (m²) em Mato Grosso rompeu o teto dos mil reais em 2016 e fechou o ano como o segundo mais caro do Centro-Oeste, atrás apenas do registrado no Distrito Federal. Conforme balanço divulgado ontem pelo IBGE, por meio do O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), o valor no Estado foi a R$ 1.045,45 em dezembro, recorde da série local. Além de exibir o segundo maior custo da região, Mato Grosso detém também a segunda maior inflação da construção acumulada ao longo do ano na região, 6,63%, percentual praticamente idêntico ao apurado no país no mesmo período: 6,64%.

Como detalha o Sinapi, o custo do metro quadrado no Estado é o décimo mais caro do país, perdendo basicamente para os dos estados do Sul e Sudeste do país. No Centro-Oeste, o Distrito Federal apresentou um custo ao final de 2016 de R$ 1070,97 e uma inflação anual de 6,46%. Em Goiás, o custo ficou em R$ 1017,11 e a inflação em 6,13% e no Mato Grosso do Sul, R$ 1016,91 e 6,19%.

O Índice Nacional da Construção Civil apresentou, no país, variação de 0,49% em dezembro, subindo 0,39 ponto percentual em relação à taxa de novembro (0,10%). Com isto, o ano de 2016 fechou em 6,64%. Em dezembro de 2015, o índice foi 0,06%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.022,26, passou para R$ 1.027,30 em dezembro, sendo R$ 531,21 relativos aos materiais e R$ 496,09 à mão de obra.

BRASIL - A parcela dos materiais, com variação de 0,01%, subiu 0,07 ponto percentual em relação à taxa do mês anterior (-0,06%). Já a parcela da mão de obra apresentou variação de 1,02%, subindo 0,75 ponto percentual em relação a novembro (0,27%).

O resultado de 2016 registrou variação de 2,92% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 10,89%. Em 2015, a parcela dos materiais fechou em 3,78% e a mão de obra, em 7,55%.

Região Sul registra a maior variação mensal e região Sudeste o maior resultado acumulado para o ano de 2016.

No mês de dezembro, a região Sul se destacou por apresentar a variação de custo mensal mais elevada, com 2,09%. As demais taxas do mês de dezembro foram: 0,21% (Norte), 0,31% (Nordeste), 0,18% (Sudeste) e 0,46% (Centro-Oeste).

Já a região Sudeste apresentou a maior alta no ano, com 7,20%, ficando 2,25 pontos percentuais acima do registrado em 2015, 4,95%. Quanto aos custos da construção, os valores, em dezembro, por metro quadrado foram: R$ 1.038,92 (Norte), R$ 948,71 (Nordeste), R$ 1.073,62 (Sudeste), R$ 1.067,70 (Sul) e R$ 1.037,84 (Centro-Oeste).

Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Paraná foi o estado que ficou com a maior taxa mensal, 4,48%, passando o custo médio por metro quadrado para R$ 1.056,92. Também sob pressão de reajuste salarial, o Piauí apresentou taxa de 3,10%, seguido pelo Rio Grande do Norte, 3,06% e Distrito Federal, 2,22%. Em relação ao resultado acumulado em 2016, o estado do Piauí registrou a maior taxa, com 9,20%.





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