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Economia
Terça - 24 de Janeiro de 2017 às 14:39
Por: Da Assessoria

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,31% em janeiro e ficou 0,12% acima da taxa de dezembro, de 0,19%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o IPCA-15 mais baixo para os meses de janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real. No acumulado dos últimos doze meses, o índice desceu para 5,94%, ficando abaixo dos 6,58% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2016 a taxa foi 0,92%.

Apesar do grupo das Despesas Pessoais ter mostrado em janeiro resultado mais elevado, 0,76%, o grupo alimentação e bebidas foi o principal responsável pelo crescimento do IPCA-15, ao passar de -0,18% em dezembro para 0,28% em janeiro. Os grupos educação e comunicação também tiveram aumento de um mês para o outro, de 0,07% para 0,18% para o primeiro e de 0,08% para 0,49% para o segundo.

Na região metropolitana de Salvador (BA), a alta dos alimentos chegou a 1,05%, enquanto em Goiânia (GO) houve queda de -0,60%. Após recuos constantes de setembro a dezembro, o grupo Alimentação e Bebidas voltou a subir de 0,18% para 0,28%. Um fator determinante para alta foi a pressão realizada pelos alimentos consumidos em casa, que subiram para 0,21%, após a significativa queda de 0,45% em dezembro. Dentre estes, destacam-se produtos como óleo de soja, com alta de 8,04%, farinha de mandioca, 4,53%; ovos, 3,10%; e frutas, 2,38%.

Maior alta
O grupo despesas pessoais foi o que apresentou maior alta, de 0,63% em dezembro para 0,76% em janeiro. Isso ocorreu sobretudo pelo item cigarro, que teve alta de 2,61%. Entretanto, outras influências vieram dos itens excursão e empregado doméstico, 2,51% e 0,52%, respectivamente, que apropriou 1/12 do reajuste do novo salário mínimo nacional em todas as regiões pesquisadas, já que os salários regionais ainda não foram definidos.

Isoladamente, a gasolina foi o item com o maior impacto sobre o IPCA-15, 0,10%. O preço do litro subiu, em média, 2,43%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 8,1% autorizado pela Petrobrás nas refinarias, desde 6 de dezembro. Os maiores aumentos aconteceram em Goiânia, Brasília (DF) e Fortaleza (CE).

Clique aqui para acessar os dados completos do IPCA-15.





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