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Pai diz que pediu Joaquim de volta para a mãe várias vezes
O pai do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, Arthur Paes Marques, afirmou neste domingo que pediu várias vezes o filho de volta para a mãe, Natália Mingoni Ponte. O garoto, encontrado morto em um rio no último domingo, morava com a mãe o padrasto, Guilherme Rayme Longo, os principais suspeitos do crime. As informações são do Fantástico.
"Eu sabia do passado dele e pedi para deixar vir morar comigo. Ela dizia: ‘não, não tem problema, não tem problema’. Aí eu falei: ‘então, se você não quer deixar morar comigo, deixa ele morar com seus pais’. Eu confio demais neles. Ela falou: ‘não, não precisa’”, disse Arthur.
O pai de Joaquim afirmou que o pedido mais recente ocorreu quando o menino foi internado, ao descobrir que tinha diabete. “A última vez, agora, também, quando o Joaquim estava internado, eu soube de um episódio que ele tinha batido ou capotado o carro, não me lembro direito. Aí eu fui lá e pedi para ela: ‘Natália, eu não quero brigar’. Eu sempre falei assim, informalmente mesmo, porque eu sei que é muito importante para um filho morar com a mãe. O pai pode ser pai, mas mãe é mãe.”
“Quero que realmente os culpados sejam encontrados. Se foi ele, se foi ela, se estão envolvidos, isso eu não posso ter certeza, mas eu quero que a Justiça seja feita. Só espero isso, porque meu filho não volta. Na verdade ele nunca foi, né? Acho que, para mim, ele é eterno. Sempre está do meu lado, sempre está comigo, o sorriso dele”, disse Arthur.
Segundo o Fantástico, o laudo do exame no corpo de Joaquim não apontou a causa da morte do menino. No corpo do menino, as únicas lesões foram encontradas na pele, decorrentes dos dias que ele foi sendo arrastado pelo rio. Na parte respiratória, os legistas não encontraram água, o que supõe que ele não morreu afogado. Amostras de sangue e vísceras de Joaquim foram pedidos e podem ajudar a esclarecer o que o matou. Os resultados saem entre 10 e 20 dias.
Desaparecimento
O corpo de Joaquim foi encontrado no último domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
Fonte:
Terra
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