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Economia
Quinta - 09 de Fevereiro de 2017 às 09:14
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Além de superar a média nacional logo no início do ano, Mato Grosso exibe ainda o segundo maior custo de construção da região Centro-Oeste
Além de superar a média nacional logo no início do ano, Mato Grosso exibe ainda o segundo maior custo de construção da região Centro-Oeste

Com variação mensal de 0,15%, o custo de construção do metro quadrado (m²) em Mato Grosso encerrou o primeiro mês de 2017 custando R$ 1.047,00. O valor ficou acima da média nacional, que conforme levantamento realizado pelo IBGE, por meio do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado ontem, ficou em R$ 1.031,21 em janeiro. Além de superar essa média, Mato Grosso exibe ainda o segundo maior custo de construção da região Centro-Oeste, estando atrás apenas do registrado no Distrito Federal, R$ 1.067,32.

Os outros estados da região tiveram o seguinte comportamento em janeiro, Mato Grosso do Sul, R$ 1.016,18 e Goiás, R$ 1.022,52, ambos por metro quadrado. A região encerrou o mês com média de R$ 1.039,08/m². Com exceção de Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, com -0,07 e -0,34, os outros estados apresentaram alta na comparação com dezembro de 2016, sendo a maior delas e de Goiás, 0,53%.

Em 2016, o custo do m² no Estado rompeu o teto dos mil reais e fechou o ano como o segundo mais caro do Centro-Oeste, atrás apenas do registrado no Distrito Federal e a segunda maior inflação da construção acumulada ao longo do ano no Centro-Oeste:6,63%.

O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,38% em janeiro, ficando 0,11 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro de 2016 (0,49%). O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em dezembro fechou em R$ 1.027,30, em janeiro subiu para R$ 1.031,21, sendo R$ 531,93 relativos aos materiais e R$ 499,28 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,14% e aumentou 0,13 ponto percentual em relação ao mês de dezembro (0,01%). Já o valor da mão de obra, apresentou variação de 0,64%, caindo 0,38 ponto percentual em relação ao último mês do ano de 2016 (1,02%). Os acumulados em doze meses ficaram em 2,66% (materiais) e 10,80% (mão de obra).

A região Norte, com 1,01%, ficou com a maior variação regional em janeiro. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,61% (Nordeste), 0,22% (Sudeste), 0,13% (Sul) e 0,12% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.049,45 (Norte), R$ 954,49 (Nordeste), R$ 1.075,93 (Sudeste), R$ 1.069,08 (Sul) e R$ 1.039,08 (Centro-Oeste).

O IBGE chama à atenção para a pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, Amazonas, com 3,64%, e Amapá, com 3,17%, foram os estados que apresentaram as maiores variações mensais. A seguir veio Pernambuco, com 2,28%, sob impacto da segunda parcela de reajuste definida na convenção coletiva.





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