Exames detectam que mulher que denunciou rapto não estava grávida
Exames de sangue e ultrassonografia confirmaram que Cristiane Alves de Amorim, 36 anos, não estava grávida. Ela foi ouvida na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e responderá por falsa comunicação de crimes de sequestro e cárcere privado.
A mulher registrou boletim de ocorrência, na terça-feira (14.02), comunicando que tinha sido sequestrada no dia 7 de fevereiro, permanecido por sete dias em cárcere e no cativeiro dado a luz ao bebê da gravidez de cerca de 9 meses.
O caso foi encaminhado ao GCCO, que desde o início desconfiava da história, até que exames médicos confirmaram a falsa gravidez. O delegado, Diogo Santana, depois de ouvir a mulher, informou que ela também tinha enganado o marido, alegando que inventou a gravidez e toda a história para não acabar com o casamento, inclusive, mandando foto de ultrassom de grávida como se fosse dela.
A ocorrência, inicialmente, foi atendida pela Polícia Militar, que acionada encontrou a mulher no terminal rodoviário, acompanhada do marido e da irmã. O marido contou aos policiais que no dia 7 havia deixado a companheira na Santa Casa da Misericórdia de Rondonópolis (212 km ao Sul), onde realizaria o parto.
No boletim de ocorrência consta informação de que uma mulher loira, teria se aproximado dela, iniciado conversa sobre a gestação, sexo da criança e se o parto seria cesária ou normal. Em seguida, um casal apareceu e, após, algum tempo oferecido água, quando passou a sentir sonolenta e teria sido colocada dentro de um veículo. Depois desse fato, segundo a mulher, veio a acordar em uma residência, da qual não sabia o endereço. Na casa foi deitada sobre uma maca e induzida ao parto normal.
A mulher ainda narra, que após o parto, sob ameaças, entrou em contato com o marido dizendo que teve complicações no parto e que teriam que ir até Cuiabá, onde lhe entregariam a criança. Ela conta que foi abandonada perto de um supermercado, nas proximidades do terminal rodoviário.
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