Despesas de Férias
Senadores de Mato Grosso gastaram R$ 71,3 mil no recesso Mesmo no período de descanso, congressistas usaram a cota para atividade parlamentar
Os três senadores da bancada de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR), José Medeiros (PSD) e Cidinho Santos (PR), gastaram R$ 71.327,57 em janeiro de 2017, período em que os parlamentares, tanto senadores quanto deputados, interrompem suas atividades no Congresso Nacional.
Os valores são referentes à cota para exercício da atividade parlamentar, excluindo outros gastos como consumo de material, correios, auxílio-moradia e pessoal.
De acordo com dados do Portal Transparência, José Medeiros foi o que mais se utilizou da cota para exercício da atividade parlamentar. Ele gastou R$ 34 mil.
Segundo os dados, o senador repassou R$ 15 mil para o fotógrafo Wenderson Araújo de Sousa e R$ 19 mil para a Pantanal Filmes. Apesar disso, ele não teve outros gastos no chamado "Cotão".
Já Cidinho, que ocupa a cadeira que é do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), gastou no período de recesso R$ 20,8 mil.
Segundo os documentos, foram R$ 8 mil com aluguel de imóveis para escritório político.
Outros R$ 5 mil foram para contratação de serviços de apoio ao parlamentar. O montante foi destinado à empresa Integra Serviços de Comunicação e Assessoria Estratégica. O mesmo valor foi repassado para a divulgação da atividade parlamentar, em que a beneficiada foi a Motor MT - Serviços Publicitários.
Por fim, o senador gastou R$ 2.438,36 com passagens aéreas. O parlamentar foi de Cuiabá a Brasília, depois seguiu para São Paulo. Sete dias depois voltou a Cuiabá para, uma semana depois, seguir novamente a Brasília.
Marcus Mesquita/MidiaNews
O senador José Medeiros, que foi quem mais gastou no período de recesso parlamentar
Escritórios
O senador Wellington Fagundes foi o que menos gastou no período de recesso parlamentar. Ao todo foram R$ 16,4 mil.
Seus maiores gastos foram R$ 7.699,43 em aluguel de imóveis para escritório político. Ele pagou R$ 830,72 da taxa de condomínio de seu escritório no Edifício Comercial Top Tower Center, na Avenida do CPA. A taxa é paga mensalmente.
Ele ainda pagou R$ 1,3 mil com taxa de condomínio de um edifício em Rondonópolis e outros R$ 4,5 mil com despesa de aluguel de sala comercial.
Ainda segundo os dados do Portal Transparência, o senador utilizou outros R$ 2.338,21 com combustível para veículo e serviços de táxi.
Já com passagens aéreas foram gastos R$ 6.436,67, em seis viagens entre Cuiabá e Brasília.
Hoje, o subsídio dos senadores é de R$ 33.763,00. Eles ainda possuem auxílios como pensões alimentícias, despesas médicas, entre outros, que, segundo o Senado, por sua natureza, não podem ser divulgados.
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