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Policia MT
Quarta - 08 de Março de 2017 às 21:38
Por: G1/MT

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Paula Andressa Gregório se mudou para Pontes e Lacerda em busca de ouro (Foto: Reprodução/ Facebook)
Paula Andressa Gregório se mudou para Pontes e Lacerda em busca de ouro (Foto: Reprodução/ Facebook)

A jovem Paula Andressa, de 29 anos, que desapareceu no garimpo em Pontes e Lacerda, distante 483 km de Cuiabá, teria brigado com uma das líderes dos invasores da área que ficou conhecida como ‘Nova Serra Pelada’. Segundo os familiares da jovem, o último contato com Paula foi feito por telefone no dia 3 de janeiro. Ela saiu de São José das Palmeiras (PR) e morou no Pará antes de tentar a sorte no garimpo.

Em janeiro, a área foi desocupada após uma operação especial da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT). No entanto, o local foi ocupado novamente por invasores. Segundo a Polícia Militar, a nova invasão levou 3 mil pessoas ao garimpo.

A suspeita é de que a jovem tenha sido vítima de homicídio dentro da área após o desentendimento. Na casa da jovem, a polícia encontrou apetrechos usados para a atividade garimpeira e pingos vermelhos, semelhantes a sangue.

“O que se pode afirmar com certeza é que ela estava envolvida com pessoas que estava realizam a atividade de forma ilegal”, declarou o delegado Gilson Silveira, da Polícia Civil.

Segundo a prima de Paula, Rafaelyn Gregório Brum, um boletim de ocorrência relatando o sumiço foi registrado.

"Tudo na casa dela estava intacto, as bolsas, os móveis, R$ 200 que ela tinha pegado emprestado com um amigo. Até os remédios que ela toma e que são controlados estavam na casa”, contou Rafaelyn, explicando que a prima havia sido diagnosticada com depressão de terceiro grau e estava em tratamento.

Em janeiro, a cadela Sharon, da raça labrador, ajudou nas buscas ao corpo da jovem no garimpo. Segundo a Polícia Civil, nada foi encontrado.

De acordo com a Polícia Civil, caso ainda é tratado como desaparecimento (Foto: Reprodução/ Facebook)De acordo com a Polícia Civil, caso ainda é tratado como desaparecimento (Foto: Reprodução/ Facebook)

O caso
Paula morava em uma casa alugada e havia afirmado à família que pretendia ir embora assim que o aluguel vencesse, no dia 10 de janeiro. “Ela [Paula] pretendia voltar para o Paraná, porque precisava fazer tratamento", disse Rafaelyn.

O último contato da jovem foi feito com a mãe por telefone. “A ideia dela [Paula] era continuar o tratamento perto da família, por orientação da médica dela”, afirmou a prima.

Antes de se mudar para a área de garimpo, Paula morou em Novo Progresso (PA) e montou uma funerária. Para ir em busca de ouro, no entanto, ela vendeu o estabelecimento e se mudou para Pontes e Lacerda.





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