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Economia
Quarta - 05 de Abril de 2017 às 07:10
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Consumidores atentos aos desperdícios poderão sentir a redução e o desconto no bolso
Consumidores atentos aos desperdícios poderão sentir a redução e o desconto no bolso

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, o índice de reajuste tarifário da Energisa Mato Grosso que prevê redução média de 2,10% sobre o quilowatt consumido, o chamado reajuste negativo, que começa a vigorar no próximo dia 8, data em que a Capital comemora 298 anos de Fundação.

De acordo com a Aneel, o efeito médio ao consumidor residencial será de -1,85% (redução), já considerando todas as categorias de consumo, o efeito médio gera uma redução de -2,10%. Conforme a Agência, os clientes inseridos na classe de consumo ‘Baixa tensão’, terão uma redução média de 1,99% e os da ‘Alta tensão’, -2,35%.

Ainda durante o mês de abril estará vigorando para os consumidores residenciais da Energisa MT outra redução, de 13,17%, também autorizada pela Aneel, mas referente a devolução de uma cobrança indevida de energia atrelada à usina nuclear de Angra 3. Mesmo sob o regime de tarifário da bandeira vermelha, os mato-grossenses que mantiverem o controle do consumo, poderão sentir no bolso os descontos que serão ofertados na tarifa de abril, principalmente o que vem atrelado à devolução de valores cobrados indevidamente.

A Energisa MT explica que o reajuste tarifário é um processo regulado pela Aneel, previsto no contrato de concessão da empresa. Estes contratos apresentam regras bem definidas a respeito das contas de luz, bem como a metodologia de cálculo dos reajustes. Pela norma, o valor da tarifa poderá ser reajustado anualmente – o chamado Reajuste Tarifário Anual – e a cada cinco anos, no processo de Revisão Tarifária Periódica.

“A Energisa Mato Grosso tem trabalhado incansavelmente para aprimorar o atendimento aos clientes e ter excelência em nossas atividades. Aprimoramos nossos serviços, subimos no ranking de qualidade de fornecimento de energia da Aneel, melhoramos o resultado financeiro da empresa, entre outros avanços. Agora, conseguimos melhorar a eficiência operacional, reduzindo o custo para o consumidor. Essas conquistas são fruto de muito trabalho, e fazemos isso porque temos orgulho de estar aqui e porque queremos contribuir com o crescimento do estado e com uma vida melhor para nossos clientes”, diz Riberto José Barbanera, diretor-presidente da Energisa Mato Grosso.

TARIFA - A tarifa de energia elétrica é composta por custos da distribuição, que formam a Parcela B da tarifa, e os custos de transmissão e geração de energia, além de encargos e impostos, chamados de Parcela A. O preço final da tarifa é dividido, portanto, em duas parcelas:

A Parcela A engloba custos cujos montantes e preços escapam à vontade ou gestão da distribuidora, que atua apenas como arrecadadora. Na Parcela B estão custos diretamente gerenciáveis, administrados pela própria distribuidora, como operação e manutenção e remuneração dos investimentos.

Nos processos de Reajustes Tarifários Anuais, a Aneel promove um reajuste na tarifa vigente a fim de corrigir seu valor pelo índice de inflação acumulado no último ano. Além disso, nesse processo a Aneel aplica um fator de ajuste que visa compartilhar com seus consumidores o ganho de eficiência obtido pela empresa e, com isso, diminuir o impacto do índice de reajuste anual.

Considerando o atual reajuste tarifário, no ranking de tarifas residenciais divulgadas pela Aneel, a Energisa Mato Grosso ocupa a 46º posição de energia mais barata, entre 63 concessionárias de energia em todo o Brasil.

“A tarifa final do consumidor da Energisa Mato Grosso contém 39,24% de encargos e impostos. A parte que cabe à distribuidora de energia representa apenas 21,58% da composição da tarifa. É por meio dessa parcela que a Energisa Mato Grosso distribui energia a todos os clientes, paga funcionários, fornecedores e prestadores de serviço, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos, além de investir na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados”, explica Barbanera.

REAJUSTES – Além da Energisa MT, a Aneel autorizou ontem reajustes à Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL Paulista cuja redução nas tarifas foi -9,62% a partir do dia 8. A concessionária atende 4,2 milhões unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do interior do Estado de São Paulo. Entre os principais municípios estão Campinas, Ribeirão Preto, Bauru e São José do Rio Preto. Também vigorará a partir do dia 8, o reajuste médio de -1,92% aos 993 mil consumidores, concessionária Energisa Mato Grosso do Sul (EMS).





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