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Cidades/Geral
Quarta - 05 de Abril de 2017 às 20:56
Por: Gazeta Digital

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AE
Servidores dos Correios encerram greve e voltam a trabalhar nesta 5ª
Servidores dos Correios encerram greve e voltam a trabalhar nesta 5ª

Os 300 servidores da Central de Distribuição dos Correios em Mato Grosso, localizado em Várzea Grande, decidiram encerrar a greve após oito dias parados. Eles retomam às atividades a partir de quinta-feira (6).

A volta ao trabalho foi decidida durante a assembleia da categoria. Os profissionais entenderam que parte das exigências feitas à empresa foi atendida e decidiram “dar um voto de confiança”.

A empresa realizou a higienização, dedetização e colocação de telas de proteção para evitar a presença de pombos, após decisão judicial da Justiça do Trabalho em um processo proposto pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios de Mato Grosso.


“Na verdade não está do jeito que deveria, mas demos um voto de confiança, justamente pelo apelo social da empresa, das pessoas que estão esperando pelas encomendas e cartas, porque a central de Várzea Grande é a maior do Estado”, disse Alexandre Aragão, secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato.O sindicato acionou a Justiça alegando a insalubridade do local de trabalho que, inclusive, vitimou um profissional, que morreu após contrair neurocriptococose, doença contraída por vias respiratórias ao "inalar" fungos encontrados nas fezes de pombos.

A Central de Distribuição dos Correios atende, além de Mato Grosso, os estados do Acre e Rondônia, segundo Aragão. “Em média, recebemos 720 mil correspondências por dia e sabemos que, mesmo que os Correios realizem mutirões com o pessoal do administrativo, não é possível atender toda essa demanda. Então, fizemos um acordo e estamos voltando”, disse.

O acordo prevê que a empresa resolva os problemas de proliferação de pombos, escorpiões e ratos em definitivo, dentro de um prazo de 180 dias. Além disso, devem manter a limpeza regular do prédio e não realizarão o desconto no salário referente aos dias parados.

“Fizemos um acordo de compensação. Como paramos por cinco dias uteis, temos 40 horas para trabalhar. Então, serão duas horas de segunda a sexta-feira e, caso necessário, no final de semana”, explica.

Ainda não há previsão para que todas as entregas sejam regularizadas e, por isso, as pessoas precisam de paciência, de acordo com Aragão. “Assim como os problemas da empresa, motivo pelo qual paramos, não serão resolvidos do dia para a noite, não podemos regularizar nosso serviço de imediato, mas vamos compensar os horários e tudo será entregue”, finaliza.





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