Vila Rica
PM realiza palestra sobre valorização da vida
O 10º Comando Regional da Polícia Militar em Vila Rica vai realizar um ciclo de palestras nas duas maiores escolas do município. O objetivo é conscientizar os jovens sobre a valorização da vida e o perigo de jogos que induzem, auxiliam e instigam a prática do suicídio.
As palestras serão realizadas pelos militares e tem como público alvo, jovens do Ensino Fundamental e Médio. O ciclo de apresentações começou na manhã desta segunda-feira (17.04) na escola estadual Maria Esther Peres.
Durante o primeiro evento, os militares conseguiram com auxilio de professores da escola, identificar uma aluna de 15 anos, que participa de um grupo de whatsapp que incentiva a prática do jogo conhecido como “Baleia Azul”.
Na ocasião, a mãe foi ouvida pelos militares e relatou o comportamento diferente da filha e sua preocupação. “A senhora nos contou que a filha havia feito um corte na coxa no formato de uma estrela de Davi”. Foi descoberto que a garota foi incentivada por um grupo de Whatsapp, que também contém vídeos de suicídios, contou o palestrante, tenente Reginaldo Ângelo.
Os militares encaminharam a mãe para Polícia Civil do município, além de entregar o aparelho celular às autoridades.
O comandante do 10° CR, tenente coronel Jorge Outo explicou que o assunto é uma das principais preocupações da região, desde que uma adolescente de 16 anos foi encontrada morta, depois de supostamente participar do jogo. Ele explica, que o intuito da ação também é despertar o assunto para toda a família. “Responsáveis de crianças e adolescentes devem ficar atentos aos detalhes e, ao menor sinal devem imediatamente informar as autoridades policiais”, disse.
Nesta terça-feira (18), será a vez dos alunos da Escola Vila Rica receberem a palestra. No decorrer da semana, no período noturno, a Polícia Militar irá ministrar palestras para pais e responsáveis. Além disso, o projeto deve se estender para mais 11 municípios da região.
A Polícia Militar reforça que induzir ou instigar alguém a suicidar ou prestar-lhe auxílio para que o faça é crime cuja pena é prisão pelo período de dois a seis anos se o suicídio for realizado. Em caso de o suicídio resultar em lesão corporal de natureza grave, a reclusão é de um a três anos.
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