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Terça - 25 de Abril de 2017 às 15:51
Por: G1 MT

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Cenário tem onças pintadas, jacarés, capivaras e outros animais silvestres (Foto: Reprodução)
Cenário tem onças pintadas, jacarés, capivaras e outros animais silvestres (Foto: Reprodução)

Professor de letras da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, Robson Rocha, que também é escritor, criou um jogo para computador ambientado no Pantanal, com a ajuda do filho dele, de 19 anos. Com teor pedagógico, o game tem peixes da região, como piranha, dourado e pacu, e jacarés.

"No final de cada fase, um baú se abre e uma nova informação é apresentada à criança. Todas as informações do jogo são resultado de uma grande pesquisa. Nenhuma planta ou animal foi caracterizado de forma equivocada. É como se fosse uma viagem pelo Pantantal", explicou.

O protagonista do jogo "O Pirata do Pantanal: o game" é o menino Gabriel, que mora às margens do Rio Paraguai, e precisa usar um tapa-olho para descansar a vista por indicação médica. Como ele sentia vergonha de ir à escola, o pai dele passa a contar histórias de pirata e Gabriel começa a ter orgulho do acessório.

Menino que começou a usar tapa-olho por um problema na visão é o protagonista (Foto: Reprodução)Menino que começou a usar tapa-olho por um problema na visão é o protagonista (Foto: Reprodução)

Menino que começou a usar tapa-olho por um problema na visão é o protagonista (Foto: Reprodução)

O menino ganha o apelido de pirata do Pantanal após adotar um filho de pássaro que havia caído do ninho. O animal adquire o costume de ficar nos ombros de Gabriel. Mais tarde, descobre-se que o pássaro é, na verdade, um tuiuiú.

O jogo foi baseado no livro homônimo que Robson publicou em 2014. A ideia de criar o game, segundo ele, surgiu no mesmo ano quando seu filho de 19 anos conseguiu dar movimentos a uma das ilustrações do livro.

"Nós ficamos muito surpresos, porque ele nunca teve muita afinidade com matemática. E os cálculos da programação são muito específicos, não é algo que se aprenda na escola. Ele aprendeu a ser programador sozinho", contou.

Ele já tem 36 obras voltadas para o público infantil e infanto juvenil. O primeiro livro foi publicado em 1997.

Em maio, a equipe responsável pela criação do jogo pretende administrar um curso de "Criação de Games" no município. Com três módulos, as aulas terão foco em roteiro, programação e criação de jogos pedagógicos.





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