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Quinta - 27 de Abril de 2017 às 11:52
Por: Da Assessoria/AMM

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O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, se reuniu nesta quarta-feira (26) com os integrantes Comitê Gestor Programa Luz para Todos, Hélio Monte, Kellen Cristina e Elvis Tavares, para tratar do andamento do programa nos municípios. De acordo com o cronograma, o plano de obras deve ser apresentado ao comitê gestor, pela Energisa, até o próximo dia 30 de abril, para dar início às obras até agosto deste ano.

Fraga, que também integra o Comitê Gestor, demonstrou preocupação com a demora na implantação das ligações nos municípios. Outro ponto preocupante, segundo ele, é a exigência que o grupo Energisa está fazendo, para que as famílias apresentem o documento de posse da terra. Ele explicou que nem todos os assentamentos foram emancipados e por este motivo, as famílias não têm o documento. Neurilan disse ainda que a exigência feita pela Energisa não está em conformidade com a Resolução 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel. “Isto está criando mais dificuldades e se continuar assim, poderá deixar muitas famílias sem energia elétrica”, alertou.

De acordo com Hélio Monte, serão várias frentes de trabalho. Ele lembrou que a Energisa assinou um termo de compromisso para executar as obras nos municípios. Em março deste ano, foi assinado um termo de compromisso pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, garantindo os investimentos na ordem de R$ 270 milhões, para possibilitar o acesso à energia elétrica a 18 mil famílias da área rural distribuídas no municípios mato-grossenses, por meio do programa Luz para Todos.

Atualmente existem cerca de 30 mil famílias cadastradas para receber o serviço. Ele adiantou que as 12 mil que não estão incluídas nesta etapa do programa Luz para Todos serão atendidas por meio do programa de universalização de energia elétrica, que também será executado pela concessionária estadual.

Neurilan defende a universalização e frisou que a energia é um fator essencial para o desenvolvimento econômico-social, pois contribuirá na geração de empregos e renda, principalmente nos municípios mais distantes e desprovidos de investimentos. A universalização rural deverá atender mais 12 mil famílias até 2019, totalizando o atendimento de 30 mil domicílios.





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