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Terça - 02 de Maio de 2017 às 18:58
Por: Celly Silva/Gazeta Digital

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Parlamentares também foram atingidos com decisão da diretoria nacional em destituir Fábio Garcia
Parlamentares também foram atingidos com decisão da diretoria nacional em destituir Fábio Garcia

Após a polêmica envolvendo a destituição do deputado federal Fábio Garcia da presidência estadual do PSB (Partido Socialista Brasileiro), por conta de seu voto favorável à reforma trabalhista, na semana passada, o que contrariou a orientação da Executiva Nacional da sigla, os demais membros da diretoria estadual também perderam seus cargos.

Conforme já havia adiantado o Gazeta Digital, o estatuto do partido prevê que nos estados em que o deputado federal eleito não atinge 5% do total de votos para o cargo, a base estadual não tem o direito de eleger a sua diretoria, que acaba sendo indicada pela diretoria nacional, que tem a prerrogativa de alterar a qualquer tempo essa nomeação.Sãos eles: o deputado federal Adilton Sachetti, os deputados estaduais Adriano Silva, Eduardo Botelho, Mauro Savi e Oscar Bezerra, além do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes e do secretário estadual de Assistência Social Max Russi.

Segundo o secretário de Assistência Social e deputado estadual licenciado, Max Russi, os membros ainda não foram comunicados oficialmente pela executiva nacional da legenda e, por isso, estão esperando a vinda de Fábio Garcia para Cuiabá para, juntos, tomarem uma decisão. Ele ainda criticou a destituição.

“Eles estão fazendo o que eles querem. Nós vamos decidir em conjunto, vamos nos reunir para encaminhar de forma que o partido não seja enfraquecido”, disse ao Gazeta Digital. Max Russi também adiantou que Fábio Garcia vai aproveitar que está em Brasília para protocolar junto à sede do partido a sua defesa contra a destituição.

No final de semana, os membros da cúpula do PSB em Mato Grosso lamentaram, por meio de nota, a retirada de Garcia do cargo de presidente e classificaram o ato como “represália” e “atitude típica de tempos sombrios”, remetendo ao período de ditadura militar.

Os correligionários ainda defenderam o vota de Garcia e a reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Teme (PMDB), afirmando tratar-se de uma modernização na legislação, que trará benefícios e geração de emprego.





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