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Cidades/Geral
Quinta - 04 de Maio de 2017 às 13:40
Por: Keka Werneck/Gazeta Digital

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Pouco mais de 3 semanas após ter as duas mãos decepadas pelo marido em um caso de violência doméstica contra a mulher que repercutiu em todo o Estado, a diarista Geisiane Buriola da Silva, 31, ainda está na UTI, embora estável, e pede ajuda financeira para o sustento dos dois filhos, uma menina de 5 anos e um menino de 10, que estão com a avó.

Padrasto dela, Marcelo Alves Marcis, 61, que é "chapa", ou seja, carregador braçal, está de acompanhante, acolhido em uma casa de amparo.Ela é do interior, de Campo Novo do Parecis (396 Km a Noroeste de Cuiabá), mas está internada no Hospital São Benedito, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele explicou que, no dia do crime, 10 de abril, uma segunda-feira, o marido dela estava com ciúmes e por volta das 21h usou um facão para decepar as mãos da moça. Ela foi atingida também por golpes de facão na cabeça e tórax. Perdendo muito sangue, foi internada no Hospital Municipal. Mas, como lá não tem UTI, dois dias depois, veio transferida para Cuiabá.

O padrasto conta que o marido já havia batido algumas vezes em Geisiane, isso em 1 ano e meio de relacionamento.

Ele fugiu do local do crime, mas acabou sendo imobilizado pelos vizinhos e depois preso pela Polícia Militar. Está preso em Campo Novo.

"Estamos ficando sem nada porque estou sem trabalhar há 25 dias", explica o padrasto, pedindo ajuda.

Como ajudar

Informações sobre doações pelo telefone: (65) 99948-0511.

Conta para depósito em nome de Maria Regina Buriola (mãe da paciente)

Banco Bradesco
Agência: 2558-5
Conta corrente: 1002701-2

Outro caso

Reprodução

Um marido agressor fez a mesma coisa com Gisele Santos, 22, de São Leopoldo, no Vale do Sinos do Rio Grande do Sul, em agosto de 2015.

Após agressão, ela ligou para a mãe para se despedir, achando que morreria em instantes.

Além das mãos, o marido cortou também o pé esquerdo e parte do direito.

A vítima também pediu ajuda até se recompor da tragédia e encontrar uma saída médica para retomar as funções da vida.

Uma das possibilidades nesses casos é colocar prótese.





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