Mulher que teve 2 mãos decepadas pelo marido pede ajuda
Pouco mais de 3 semanas após ter as duas mãos decepadas pelo marido em um caso de violência doméstica contra a mulher que repercutiu em todo o Estado, a diarista Geisiane Buriola da Silva, 31, ainda está na UTI, embora estável, e pede ajuda financeira para o sustento dos dois filhos, uma menina de 5 anos e um menino de 10, que estão com a avó.
Padrasto dela, Marcelo Alves Marcis, 61, que é "chapa", ou seja, carregador braçal, está de acompanhante, acolhido em uma casa de amparo.Ela é do interior, de Campo Novo do Parecis (396 Km a Noroeste de Cuiabá), mas está internada no Hospital São Benedito, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ele explicou que, no dia do crime, 10 de abril, uma segunda-feira, o marido dela estava com ciúmes e por volta das 21h usou um facão para decepar as mãos da moça. Ela foi atingida também por golpes de facão na cabeça e tórax. Perdendo muito sangue, foi internada no Hospital Municipal. Mas, como lá não tem UTI, dois dias depois, veio transferida para Cuiabá.
O padrasto conta que o marido já havia batido algumas vezes em Geisiane, isso em 1 ano e meio de relacionamento.
Ele fugiu do local do crime, mas acabou sendo imobilizado pelos vizinhos e depois preso pela Polícia Militar. Está preso em Campo Novo.
"Estamos ficando sem nada porque estou sem trabalhar há 25 dias", explica o padrasto, pedindo ajuda.
Como ajudar
Informações sobre doações pelo telefone: (65) 99948-0511.
Conta para depósito em nome de Maria Regina Buriola (mãe da paciente)
Banco Bradesco
Agência: 2558-5
Conta corrente: 1002701-2
Outro caso
Reprodução |
Um marido agressor fez a mesma coisa com Gisele Santos, 22, de São Leopoldo, no Vale do Sinos do Rio Grande do Sul, em agosto de 2015.
Após agressão, ela ligou para a mãe para se despedir, achando que morreria em instantes.
Além das mãos, o marido cortou também o pé esquerdo e parte do direito.
A vítima também pediu ajuda até se recompor da tragédia e encontrar uma saída médica para retomar as funções da vida.
Uma das possibilidades nesses casos é colocar prótese.
Comentários