Blairo e Novacki vão à Arabia Saudita defender qualidade da carne brasileira
O ministro Blairo Maggi da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) chefiará uma missão oficial à Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Kuwait, onde manterá encontros com autoridades governamentais e empresariais, no período de 14 a 21 deste mês. O motivo principa, da visita é defender a qualidade da carne brasileira, após 50 dias da Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal.
Alan Cosme/HiperNoticias
Ministro Blairo Maggi irá chefiando a comitiva durante a viagem
A agenda do ministro incluirá reuniões oficiais, restritas a autoridades governamentais, e eventos com a participação de representantes do setor privado.
Representantes de entidades e de empresas brasileiras participantes da missão terão oportunidade de apresentar a potenciais investidores projetos para captação de investimentos e ampliar laços comerciais.
O secretário-executivo do Mapa Eumar Novacki também participará da missão, atuando na Comunidade Europeia e Coreia do Sul. E irá a visitas programadas no Egito, Irã e Argélia.
O Mapa pretende promover a atração de investimentos para o agronegócio brasileiro. O objetivo da missão internacional é defender a qualidade da carne brasileira para a retomada do mercado internacional, abalado após a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março e investigou irregularidades na produção e fiscalização de frigoríficos.
Eumar Novacki disse a contenção da crise foi possível graças ao sistema de inspeção federal. “No primeiro momento nós conseguirmos conter a debandada geral que houve e agora queremos consolidar [os mercados]. E isso só é possível porque o nosso sistema de inspeção federal é robusto e funciona, estamos presentes em mais de 150 países e estes mercados, antes de comprar os produtos brasileiros, fazem uma auditoria independente do sistema, por conta disso nós conseguimos conter e agora precisamos consolidar”, disse.
Segundo o secretário-executivo poucos países ainda resistem em voltar a comprar a carne brasileira. “Com os grandes compradores não tivemos problemas, mas existem alguns mercados que compravam produtos brasileiros e que seguraram [as importações] e agora discutem questões bilaterais porque também têm interesse em colocar produtos aqui”, ponderou.
Novacki acredita que o maior prejuízo foi da imagem da carne brasileira. “Precisamos desmistificar e mostrar não só internamente, mas para o mundo, que além de produzir em grande quantidade e produtos de qualidade, nós produzimos também com responsabilidade social e com sustentabilidade. Estes são os pilares que vamos nos apoiar nessas missões internacionais” finaliza.
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