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Quinta - 11 de Maio de 2017 às 19:47
Por: Da Redação

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Rafaella Zanol
Pedro Taques ao lado do primo Paulo Taques em reunião realizada em seu gabinete no Paiaguás
Pedro Taques ao lado do primo Paulo Taques em reunião realizada em seu gabinete no Paiaguás

O governador Pedro Taques (PSDB) decidiu nesta quinta (11) exonerar, a pedido, o secretário da Casa Civil Paulo Taques. Primo do governador, ele era considerado um dos intocáveis na gestão e estava no secretariado desde 1º de janeiro de 2015, quando Taques assumiu o comando do Palácio Paiaguás.

"Volto agora para a minha trincheira, que é a advocacia, mas continuarei fazendo o bom combate na defesa dos interesses de Mato Grosso”, disse Paulo Taques.

Segundo nota, emitida pelo Executivo, Paulo volta a se dedicar à sua atividade profissional na advocacia, inclusive reassumindo o papel de advogado pessoal do governador. O fato é que ele vinha enfrentando desgaste há algum tempo, especialmente junto à Assembleia.

No lugar dele, assume o adjunto da Casa Civil, José Adolpho de Lima Avelino Vieira, que também atua na gestão desde o início do do mandato do tucano.

Ao anunciar a saída, Taques disse que a missão do primo - de organizar as rotinas e as articulações internas do governo - já foram cumpridas. “Quero aqui reconhecer o grande trabalho feito pelo secretário Paulo Taques na Casa Civil, nos ajudando muito a criar as condições necessárias para fazermos a transformação que nos propusemos a promover no Estado e na vida dos mato-grossenses", disse o governador.

Nessa linha, o tucano agradeceu o comprometimento do primo. "Paulo continua sendo estratégico ao nosso governo, e vai voltar a cuidar de vários processos judiciais do meu interesse”. Entre os processos que Paulo vai atuar está uma investigação em curso na Procuradoria Geral da República sobre denúncia feita pelo ex-secretário de Segurança Pública do Estado, promotor Mauro Zaque, e seu adjunto, Fábio Galindo, sobre eventual existência de interceptações telefônicas clandestinas no âmbito da Polícia Militar.

A denúncia, supostamente recebida por eles anonimamente, foi feita pelo ex-secretário ao governador em outubro de 2015. Taques remeteu o caso ao Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco para investigação, que arquivou. “Não verifico qualquer outro elemento que justifique falar-se em interceptação telefônica clandestina, razão pela qual determino o arquivo do PRO, com as respectivas baixas...”, escreveu o então Coordenador Marco Aurélio de Castro, em 27 de outubro de 2015.

O caso, hoje, todavia, encontra-se sob apreciação da Procuradoria Geral da República, uma vez que a mesma denúncia fora encaminhada para lá.

Currículo

O novo secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho de Lima Avelino Vieira, tem 43 anos, é graduado em Administração e pós-graduado com MBA em Gestão de Pessoas e também em Inovação e Difusão Tecnológica.

Atuou como assessor parlamentar, como fiscal do Conselho Regional de Administração de Mato Grosso e, desde janeiro de 2015, é secretário adjunto de Gestão Integrada e Modernização Institucional da Casa Civil. Em pouco mais de dois anos à frente da função, assumiu interinamente a chefia da Casa Civil em quatro oportunidades na ausência do titular da pasta.(Com assessoria)





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