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Segunda - 15 de Maio de 2017 às 18:41
Por: Da Redação

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (PSB), afirmou hoje (15) que existência de escutas ilegais envolvendo a Polícia Militar do Estado é um atentado contra a democracia que deve ser apurado com rigor pelas autoridades competentes e pelo próprio parlamento. O presidente da Casa de leis garantiu que vai atuar em defesa da deputada estadual Janaina Riva (PMDB), apontada como alvo dos grampos.

“Grampo ilegal é um grande atentado contra a nossa democracia. Como cidadão e como presidente deste Poder, não posso admitir que isso ocorra em Mato Grosso, especialmente contra uma representante eleita, no caso da colega deputada Janaína Riva. Vamos atuar em defesa da integridade da parlamentar e de qualquer outro deputado que possa ter sido vítima dessa situação. Já convoquei uma reunião do Colégio de Líderes para esta terça-feira (16) para debater o assunto e definir as providências a serem tomadas”, revelou o chefe do Legislativo.

Botelho ponderou que caso a deputada Janaína Riva consiga apoio dos demais parlamentares para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias, como presidente, cumprirá o seu papel de instaurar a CPI.

O presidente da ALMT revelou também que os deputados já estudam um convite para que os promotores de justiça, Mauro Zaque e Fábio Galindo, ex-secretário e ex-secretário adjunto de Segurança de Mato Grosso, respectivamente, prestem esclarecimento sobre os fatos apontados.

“Propor uma CPI é um direito da deputada Janaína e se ela conseguir reunir as assinaturas suficientes, eu, como presidente, vou cumprir com meu dever e instaurar a comissão. Porém, já estamos trabalhando para trazer luz às denúncias apontadas. Alguns parlamentares já defendem que possamos ouvir os promotores que naquele momento respondiam pela Secretaria de Segurança”, disse Botelho.

A Assembleia Legislativa foi informada pela imprensa de que assessores parlamentares também foram alvos de escutas irregulares. Sobre o assunto, a Mesa Diretora informou que vai apurar os fatos para posteriormente se posicionar.





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