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Politica MT
Sexta - 31 de Agosto de 2012 às 20:38
Por: Valérya Próspero

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Senador Cidinho é entrevistado por Romilson Dourado e Patrícia Sanches
Senador Cidinho é entrevistado por Romilson Dourado e Patrícia Sanches
O senador José Aparecido dos Santos, o Cidinho (PR), disse, no programa RDEntrevista desta sexta (31), que o principal problema na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) é sua falta de pulso. O parlamentar comparou o peemedebista com o ex-governador e hoje senador Blairo Maggi (PR). “Maggi falava e os secretários executavam na hora”, frisou.

 

Nesta mesma linha, Cidinho ponderou que bastava uma ligação para que os membros do staff cumprissem a todas as ordens do republicano, ao contrário do que acontece com no staff do peemedebista devido ao fato dele ter um perfil mais cordial. “O Silval não tem essa sintonia com o secretariado, ele fala e a coisa não acontece”, avalia.

Para Cidinho é justamente essa “flexibilidade” de Silval que o colocou numa situação complicada por causa de dívidas com pessoas ligadas a cultura. Segundo Cidinho, Maggi sempre soube dizer não quando faltava recursos e, por isso, não acumulou dívidas. “Talvez Silval tenha aberto demais o leque para realização de shows diversos e eventos em Mato Grosso”, ponderou.

O republicano, no entanto, também fez elogios a Silval e ponderou que o peemedebista tem uma estrela forte. Entre as grandes conquistas elencadas por Cidinho estão recursos da ordem de R$ 4 bilhões que vão ser aplicados no programa MT Integrado, que vai pavimentar todas as MTs que ligam municípios, bem como o financiamento para viabilizar o VLT. Cidinho também lembrou a última vitória do Governo Silval, que conseguiu a autorização para renegociar parte da dívida do Estado com uma instituição financeira estrangeira, reduzindo a taxa de juros de 15% para 9%. “Vamos economizar quase R$ 300 milhões”.

Projetos

Durante a entrevista, o senador reiterou sua posição contrária à extinção do salário para vereadores e descartou qualquer indisposição com Maggi, que teria sido a favor da proposta. Segundo ele, o colega, quando assinou o projeto, foi informado pelo autor Cyro Miranda (PSDB-GO) que seria um reajuste da remuneração dos vereadores e não sua extinção. “Se tiver que fazer mudança vamos começar por nós mesmos, para depois ir para os pequenos”, avalia.

Outro assunto que foi exposto pelo parlamentar trata do projeto que vai unificar a data de todas as eleições, desde vereador à presidência da República. Com isso, o mandato do prefeito que será eleitor neste ano se estenderia por mais 2 anos, até 2018, quando ocorreria a unificação. A mudança deve receber o aval da população por meio de plebiscito.





Fonte: RD News

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